Intenção de investimento da indústria recua no 1º trimestre, diz FGV
A recessão econômica e o cenário político continuam a derrubar a intenção de investimento da indústria de transformação, segundo sondagem trimestral da Fundação Getulio Vargas (FGV). A pesquisa mostra que o setor vê um quadro de grande ociosidade até pelo menos o fim do ano, o que não incentiva novos aportes nas fábricas.
O Indicador de Intenção de Investimentos, síntese da sondagem, caiu 12,3 pontos no primeiro trimestre deste ano, ante o quarto trimestre de 2015, para 72,6 pontos. É o menor patamar da série da sondagem, que foi iniciada no terceiro trimestre de 2012. Na comparação com o mesmo período do ano passado, o recuo é de 28,2 pontos.
O indicador fica abaixo de cem pontos quando a proporção de empresas que prevê reduzir os investimentos nos 12 meses seguintes é maior que o conjunto daquelas que pretendem investir mais. Esse índice está abaixo de cem desde o segundo trimestre do ano passado.
No primeiro trimestre de 2016, 44,2% das empresas preveem investir menos nos próximos 12 meses. É o maior percentual desde o início da pesquisa. Na outra ponta, 16,8% preveem investir mais. Outros 39% não vão aumentar nem reduzir investimentos.
No quarto trimestre, 30,8% pretendiam reduzir os investimentos, 15,7% iam aumentar e 53,5% mantê-los estáveis.
"A queda do Indicador de Intenção de Investimentos no primeiro trimestre de 2016 mostra que a indústria ainda não vislumbra, até o final deste ano, uma mudança expressiva no quadro de ampla ociosidade e baixo crescimento. O resultado reflete também a elevada incerteza com o ambiente político", afirmou em nota Aloisio Campelo Jr., superintendente adjunto para Ciclos Econômicos da FGV-Ibre.
O Indicador de Intenção de Investimentos, síntese da sondagem, caiu 12,3 pontos no primeiro trimestre deste ano, ante o quarto trimestre de 2015, para 72,6 pontos. É o menor patamar da série da sondagem, que foi iniciada no terceiro trimestre de 2012. Na comparação com o mesmo período do ano passado, o recuo é de 28,2 pontos.
O indicador fica abaixo de cem pontos quando a proporção de empresas que prevê reduzir os investimentos nos 12 meses seguintes é maior que o conjunto daquelas que pretendem investir mais. Esse índice está abaixo de cem desde o segundo trimestre do ano passado.
No primeiro trimestre de 2016, 44,2% das empresas preveem investir menos nos próximos 12 meses. É o maior percentual desde o início da pesquisa. Na outra ponta, 16,8% preveem investir mais. Outros 39% não vão aumentar nem reduzir investimentos.
No quarto trimestre, 30,8% pretendiam reduzir os investimentos, 15,7% iam aumentar e 53,5% mantê-los estáveis.
"A queda do Indicador de Intenção de Investimentos no primeiro trimestre de 2016 mostra que a indústria ainda não vislumbra, até o final deste ano, uma mudança expressiva no quadro de ampla ociosidade e baixo crescimento. O resultado reflete também a elevada incerteza com o ambiente político", afirmou em nota Aloisio Campelo Jr., superintendente adjunto para Ciclos Econômicos da FGV-Ibre.
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