Juros futuros caem devido a cenário político e eventual recuo da Selic
As taxas dos contratos futuros de juros recuaram nesta sexta-feira na BM&F influenciadas pelo cenário político local e pelo crescimento das apostas de que o Banco Central deve cortar a taxa básica de juros neste ano. Essa leitura foi reforçada pela ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), divulgada ontem.
O DI para janeiro de 2017 recuou 13,83% para 13,74% ,enquanto o DI para janeiro de 2021 caiu de 14,29% para 14,23%.
O crescimento das apostas em uma mudança de governo tem sustentado a queda do dólar no mercado local e abriu espaço para uma redução dos prêmios de risco no mercado futuro de juros. A notícia, publicada ontem, de que o Ministério Público do Estado de São Paulo pediu prisão preventiva do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva contribuiu para reforçar as apostas no impeachment de Dilma Roussef.
O ex-presidente foi denunciado pelo MP paulista por suposta ocultação de patrimônio decorrente de falsidade ideológica e lavagem de dinheiro.
O grande teste para o processo de impeachment, se ganhará força ou não, será a manifestação contra a presidente Dilma no domingo, 13 de março.
O mercado também aguarda a convenção do PMDB. Segundo matéria do Valor, cresceu no maior partido da base aliada do governo a oposição contra o comando da presidente Dilma.
A melhora da percepção de risco no mercado local provocou uma forte queda das taxas de juros longas, reduzindo a chamada inclinação da curva a termo, dada pela diferença entre as taxas do DI para janeiro de 2021 e o DI de janeiro de 2017 e que é considerada um termômetro da percepção de risco, que estava em 0,49 pontos.
Para o estrategista da Icap, Juliano Ferreira, a tendência é a inclinação da curva ficar levemente positiva, abaixo de 30 pontos, no caso da concretização da saída da presidente Dilma do governo, uma vez que a perspectiva de um afrouxamento monetário e a inflação corrente ainda elevada devem impedir que a curva fique negativa no curto prazo.
O DI para janeiro de 2017 recuou 13,83% para 13,74% ,enquanto o DI para janeiro de 2021 caiu de 14,29% para 14,23%.
O crescimento das apostas em uma mudança de governo tem sustentado a queda do dólar no mercado local e abriu espaço para uma redução dos prêmios de risco no mercado futuro de juros. A notícia, publicada ontem, de que o Ministério Público do Estado de São Paulo pediu prisão preventiva do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva contribuiu para reforçar as apostas no impeachment de Dilma Roussef.
O ex-presidente foi denunciado pelo MP paulista por suposta ocultação de patrimônio decorrente de falsidade ideológica e lavagem de dinheiro.
O grande teste para o processo de impeachment, se ganhará força ou não, será a manifestação contra a presidente Dilma no domingo, 13 de março.
O mercado também aguarda a convenção do PMDB. Segundo matéria do Valor, cresceu no maior partido da base aliada do governo a oposição contra o comando da presidente Dilma.
A melhora da percepção de risco no mercado local provocou uma forte queda das taxas de juros longas, reduzindo a chamada inclinação da curva a termo, dada pela diferença entre as taxas do DI para janeiro de 2021 e o DI de janeiro de 2017 e que é considerada um termômetro da percepção de risco, que estava em 0,49 pontos.
Para o estrategista da Icap, Juliano Ferreira, a tendência é a inclinação da curva ficar levemente positiva, abaixo de 30 pontos, no caso da concretização da saída da presidente Dilma do governo, uma vez que a perspectiva de um afrouxamento monetário e a inflação corrente ainda elevada devem impedir que a curva fique negativa no curto prazo.
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