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Superávit da balança comercial ultrapassa US$ 6 bi no acumulado do ano

14/03/2016 15h35

O superávit acumulado pela balança neste ano ultrapassou os US$ 6 bilhões com o resultado das trocas comerciais da segunda semana de março. De acordo com o Ministério do Desenvolvimento, o saldo positivo na semana passada foi de US$ 828 milhões, decorrente de exportações de US$ 3,330 bilhões e importações de US$ 2,502 bilhões.

Desta forma, depois de ter registrado um superávit superior a US$ 1,2 bilhão na abertura do mês, a balança acumula saldo positivo de US$ 2,067 bilhões em março e de US$ 6,030 bilhões no ano.

Apesar do saldo positivo, a média diária das exportações voltou a recuar, considerando as duas semanas deste mês, comparadas com março do ano passado. Os embarques caíram 7,1% para US$ 717 milhões por dia, puxados pelas três categorias de produtos.

A venda de semimanufaturados caiu 12% para US$ 98,5 milhões por dia, por conta de ferro fundido, semimanufaturados de ferro e aço, açúcar em bruto, couros e peles, ferro-ligas e celulose. O embarque de itens básicos também recuou 8,8% para US$ 311,8 milhões, puxado por minério de ferro, farelo de soja, petróleo em bruto, minério de cobre, café em grãos e carne de frango.

A venda de manufaturados ao exterior também foi 1,8% menor - US$ 291,6 milhões por dia -, em função de laminados planos de ferro e aço, motores para automóveis, motores e geradores elétricos, autopeças, óxidos e hidróxidos de alumínio, suco de laranja não congelado, bombas e compressores, medicamentos para medicina humana e veterinária.

Mesmo com a redução dos embarques, o resultado da balança segue positivo por conta da queda muito maior das importações. A média diária de desembarque de produtos importados nas duas primeiras semanas de março caiu 35,1% em relação a março de 2015 para US$ 487,5 milhões. Nesta base de comparação, pesaram mais o recuo nas compras de combustíveis e lubrificantes (-54,6%), siderúrgicos (-45,1%), equipamentos eletroeletrônicos (-43,9%), veículos automóveis e partes (-39,5%), equipamentos mecânicos (-36,7%), e químicos orgânicos/inorgânicos (-28,0%).