Dólar comercial dispara nos primeiros negócios e bate R$ 3,73
O dólar comercial abriu em alta nesta terça-feira, com valorização expressiva ante o real. Em menos de 15 minutos de operações, a moeda americana estava a R$ 3,7328, com elevação de 2,24%.
Os investidores avaliam notícias de que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva é dado como certo como novo ministro do governo Dilma Rousseff. O burburinho em torno dessa possibilidade já influenciou os negócios ontem e levou a moeda americana a disparar 1,72%, maior alta em um mês.
O dólar fechou na segunda-feira a R$ 3,6509, afastando-se, com isso, da mínima em mais de seis meses registrada na sessão anterior.
Lula deve conversar hoje ou amanhã com a presidente Dilma sobre seu cargo. O mais provável é que o ex-presidente assuma a Casa Civil, mas ainda há a possibilidade de que fique com a Secretaria do Governo, hoje nas mãos de Ricardo Berzoini, com o objetivo de fazer a coordenação dos votos no Congresso.
A ida de Lula para o governo deixa investidores apreensivos porque pode significar um fortalecimento de ideias da ala mais heterodoxa do PT. O receio mais evidente do mercado é o uso das reservas internacionais para abater parte da dívida pública.
Ontem, o ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, admitiu haver uma "reflexão" a respeito, mas nada decidido. A proposta de uso das reservas está no plano de emergência aprovado pelo Diretório Nacional do PT no fim de fevereiro, mas tem oposição de Dilma e do ministro da Fazenda, Nelson Barbosa.
O viés de alta sobre o dólar e os juros também deve vir do exterior, onde a moeda americana já sobe, um dia antes da decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed, banco central americano).
Os investidores avaliam notícias de que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva é dado como certo como novo ministro do governo Dilma Rousseff. O burburinho em torno dessa possibilidade já influenciou os negócios ontem e levou a moeda americana a disparar 1,72%, maior alta em um mês.
O dólar fechou na segunda-feira a R$ 3,6509, afastando-se, com isso, da mínima em mais de seis meses registrada na sessão anterior.
Lula deve conversar hoje ou amanhã com a presidente Dilma sobre seu cargo. O mais provável é que o ex-presidente assuma a Casa Civil, mas ainda há a possibilidade de que fique com a Secretaria do Governo, hoje nas mãos de Ricardo Berzoini, com o objetivo de fazer a coordenação dos votos no Congresso.
A ida de Lula para o governo deixa investidores apreensivos porque pode significar um fortalecimento de ideias da ala mais heterodoxa do PT. O receio mais evidente do mercado é o uso das reservas internacionais para abater parte da dívida pública.
Ontem, o ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, admitiu haver uma "reflexão" a respeito, mas nada decidido. A proposta de uso das reservas está no plano de emergência aprovado pelo Diretório Nacional do PT no fim de fevereiro, mas tem oposição de Dilma e do ministro da Fazenda, Nelson Barbosa.
O viés de alta sobre o dólar e os juros também deve vir do exterior, onde a moeda americana já sobe, um dia antes da decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed, banco central americano).
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