Dólar sobe a R$ 3,76 com notícias sobre nomeação de Lula no governo
O dólar fechou em alta pelo segundo pregão consecutivo frente ao real, refletindo a incerteza no cenário político local após notícias, ainda não confirmadas oficialmente, de que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi nomeado para o cargo de ministro da Secretária de Governo.
A ida de Lula para o governo aumenta as dúvidas sobre como se daria o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff e aumenta a preocupação com a adoção de medidas que sinalizariam uma guinada da política econômica à esquerda na tentativa de reanimar a economia e amenizar a rejeição popular ao governo da presidente Dilma Rousseff.
O dólar comercial subiu 3,05% e fechou a R$ 3,7623, maior alta em termos percentuais desde 13 de outubro de 2015, com o real liderando as perdas entre as moedas emergentes. O contrato futuro para abril avançava 2,65% para R$ 3,778.
Investidores ainda acompanharam a divulgação da deleção premiada do ex-senador Delcídio do Amaral (PT-MS), que teria acusado o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, de oferecer ajuda financeira ao senador para que ele não fechasse acordo de delação. No depoimento de Delcídio, além de integrantes da base do governo, o senador ainda cita outros políticos, inclusive da oposição como o senador Aécio Neves (PSDB), o que torna ainda mais incerto o cenário político.
Nesse ambiente, aumenta a preocupação no mercado com um risco de uma guinada à esquerda da política econômica, com o governo discutindo a possibilidade de aumentar o crédito para investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e do Minha Casa Minha Vida, além do uso de reservas internacionais para reduzir a dívida pública.
Para economistas, o uso das reservas internacionais, que hoje somam US$ 372,438 bilhões, para uma redução da dívida pública e, consequentemente, menor esforço fiscal para o pagamento de juros, agravaria ainda mais a confiança dos investidores em meio a crise no cenário político, aumentando a pressão sobre o dólar. "A resposta do mercado vai ser bastante intensa, pois usar reservas para isso vai apenas trazer muito mais pressão para o câmbio", afirma Sérgio vale, economista-chefe da MB Associados.
Segundo Vale, o mercado já considera um nível menor de reservas, uma vez que servem como lastro para as operações de swaps cambiais, cujo estoque está hoje em US$ 108,113 bilhões.
Hoje o BC seguiu com a rolagem do lote de swaps cambiais que vence em abril e renovou mais 9.600 contratos.
Lá fora, o dólar subia frente ás principais moedas emergentes, movimento sustentado pela queda do petróleo e pela expectativa em relação a decisão de política monetária nos Estados Unidos, que será divulgada na quarta-feira ao fim da reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc).
A ida de Lula para o governo aumenta as dúvidas sobre como se daria o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff e aumenta a preocupação com a adoção de medidas que sinalizariam uma guinada da política econômica à esquerda na tentativa de reanimar a economia e amenizar a rejeição popular ao governo da presidente Dilma Rousseff.
O dólar comercial subiu 3,05% e fechou a R$ 3,7623, maior alta em termos percentuais desde 13 de outubro de 2015, com o real liderando as perdas entre as moedas emergentes. O contrato futuro para abril avançava 2,65% para R$ 3,778.
Investidores ainda acompanharam a divulgação da deleção premiada do ex-senador Delcídio do Amaral (PT-MS), que teria acusado o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, de oferecer ajuda financeira ao senador para que ele não fechasse acordo de delação. No depoimento de Delcídio, além de integrantes da base do governo, o senador ainda cita outros políticos, inclusive da oposição como o senador Aécio Neves (PSDB), o que torna ainda mais incerto o cenário político.
Nesse ambiente, aumenta a preocupação no mercado com um risco de uma guinada à esquerda da política econômica, com o governo discutindo a possibilidade de aumentar o crédito para investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e do Minha Casa Minha Vida, além do uso de reservas internacionais para reduzir a dívida pública.
Para economistas, o uso das reservas internacionais, que hoje somam US$ 372,438 bilhões, para uma redução da dívida pública e, consequentemente, menor esforço fiscal para o pagamento de juros, agravaria ainda mais a confiança dos investidores em meio a crise no cenário político, aumentando a pressão sobre o dólar. "A resposta do mercado vai ser bastante intensa, pois usar reservas para isso vai apenas trazer muito mais pressão para o câmbio", afirma Sérgio vale, economista-chefe da MB Associados.
Segundo Vale, o mercado já considera um nível menor de reservas, uma vez que servem como lastro para as operações de swaps cambiais, cujo estoque está hoje em US$ 108,113 bilhões.
Hoje o BC seguiu com a rolagem do lote de swaps cambiais que vence em abril e renovou mais 9.600 contratos.
Lá fora, o dólar subia frente ás principais moedas emergentes, movimento sustentado pela queda do petróleo e pela expectativa em relação a decisão de política monetária nos Estados Unidos, que será divulgada na quarta-feira ao fim da reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc).
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