Dólar tem maior alta desde janeiro e empurra juros para cima
O dólar iniciou os negócios em firme alta e acelerou mais os ganhos nos minutos seguintes à abertura nesta terça-feira, chegando a subir mais de 2%, na maior valorização intradia deste o começo de janeiro. O impulso da moeda americana empurra os juros futuros para cima, em um dia em que o mercado reavalia as possibilidades em torno do impeachment da presidente Dilma Rousseff.
O elemento que tem azedado o humor do mercado desde ontem é a probabilidade de o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ir para o governo, tornando-se ministro da presidente Dilma Rousseff. A ida de Lula para o governo deixa investidores apreensivos tanto porque pode significar um fortalecimento de ideias da ala mais heterodoxa do PT quanto porque reduz a expectativa de saída da presidente Dilma.
Sobre as políticas econômicas, o receio mais evidente do mercado é o uso das reservas internacionais para abater parte da dívida pública. Ontem, o ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, admitiu haver uma "reflexão" a respeito, mas nada decidido. A proposta de uso das reservas está no plano de emergência aprovado pelo Diretório Nacional do PT no fim de fevereiro, mas tem oposição de Dilma e do ministro da Fazenda, Nelson Barbosa.
Lula deve conversar hoje ou amanhã com a presidente Dilma sobre seu cargo. O mais provável é que o ex-presidente assuma a Casa Civil, mas ainda há a possibilidade de que fique com a Secretaria do Governo, hoje nas mãos de Ricardo Berzoini, com o objetivo de fazer a coordenação dos votos no Congresso.
Às 9h52, o dólar comercial subia 1,91%, a R$ 3,7208. Na máxima, a cotação foi a R$ 3,7348, em alta de 2,30% - a mais forte desde 4 de janeiro, quando a moeda chegou a subir 2,85% na máxima. Em dois dias, o dólar já avança 3,57%, anulando quase 70% da queda de 5,34% contabilizada na série de quatro baixas entre os dias 8 e 11.
A alta do dólar é sustentada ainda pelo ambiente externo, onde a moeda americana tem ganhos generalizados ante divisas emergentes, na véspera da decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed, banco central americano). Dados mais fortes divulgados recentemente renovaram apostas de que o Fed ainda pode subir os juros neste ano.
No mercado de DI, a taxa do contrato com vencimento em janeiro de 2021 subia a 14,530% ao ano, ante 14,240% no ajuste da véspera. O DI janeiro de 2018 ia a 13,770%, frente a 13,620% no último ajuste. O DI janeiro de 2017 tinha alta a 13,810%, ante 13,790% no ajuste anterior.
O elemento que tem azedado o humor do mercado desde ontem é a probabilidade de o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ir para o governo, tornando-se ministro da presidente Dilma Rousseff. A ida de Lula para o governo deixa investidores apreensivos tanto porque pode significar um fortalecimento de ideias da ala mais heterodoxa do PT quanto porque reduz a expectativa de saída da presidente Dilma.
Sobre as políticas econômicas, o receio mais evidente do mercado é o uso das reservas internacionais para abater parte da dívida pública. Ontem, o ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, admitiu haver uma "reflexão" a respeito, mas nada decidido. A proposta de uso das reservas está no plano de emergência aprovado pelo Diretório Nacional do PT no fim de fevereiro, mas tem oposição de Dilma e do ministro da Fazenda, Nelson Barbosa.
Lula deve conversar hoje ou amanhã com a presidente Dilma sobre seu cargo. O mais provável é que o ex-presidente assuma a Casa Civil, mas ainda há a possibilidade de que fique com a Secretaria do Governo, hoje nas mãos de Ricardo Berzoini, com o objetivo de fazer a coordenação dos votos no Congresso.
Às 9h52, o dólar comercial subia 1,91%, a R$ 3,7208. Na máxima, a cotação foi a R$ 3,7348, em alta de 2,30% - a mais forte desde 4 de janeiro, quando a moeda chegou a subir 2,85% na máxima. Em dois dias, o dólar já avança 3,57%, anulando quase 70% da queda de 5,34% contabilizada na série de quatro baixas entre os dias 8 e 11.
A alta do dólar é sustentada ainda pelo ambiente externo, onde a moeda americana tem ganhos generalizados ante divisas emergentes, na véspera da decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed, banco central americano). Dados mais fortes divulgados recentemente renovaram apostas de que o Fed ainda pode subir os juros neste ano.
No mercado de DI, a taxa do contrato com vencimento em janeiro de 2021 subia a 14,530% ao ano, ante 14,240% no ajuste da véspera. O DI janeiro de 2018 ia a 13,770%, frente a 13,620% no último ajuste. O DI janeiro de 2017 tinha alta a 13,810%, ante 13,790% no ajuste anterior.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.