Intenção de consumo das famílias diminui em março, aponta CNC
Um conjunto de fatores desfavoráveis ao consumo, como renda do trabalhador em queda, juros altos, crédito caro e inflação em patamar elevado, ajudou a derrubar a intenção de consumo do brasileiro no começo do ano. É o que mostra a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) na pesquisa Intenção de Consumo das Famílias (ICF), cujo indicador síntese mostrou recuo de 1,6% em março, em relação ao mês anterior, e de 29,9% perante março de 2015, para 77,5 pontos.
Com a menor disponibilidade do consumidor em comprar, a entidade projeta queda de 4,2% no volume de vendas do varejo para este ano - muito próxima à de 2015, quando o comércio mostrou retração de 4,3% nas vendas, a maior da série histórica do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), iniciada em 2001. "Esperamos mais um ano de contração", afirmou a economista da entidade, Juliana Serapio.
As perspectivas para os próximos meses também são afetadas negativamente pela atual crise política, que inibe a recuperação da confiança do consumidor - fator essencial para que o brasileiro volte a comprar mais. "A confiança do consumidor está diretamente ligada à estabilidade do quadro político e econômico", ressaltou a economista.
Com o recuo, o ICF permaneceu em nível menor que 100 pontos, ou seja, abaixo da zona de indiferença, o que sinaliza insatisfação do consumidor com sua situação atual de consumo.
Um dos fatores mais preponderantes para o quadro negativo atual é o enfraquecimento do mercado de trabalho, notou Juliana. Na prática, com o menor ritmo de abertura de vagas, e desemprego em alta, os consumidores não têm margem de manobra para manter o consumo em alta, avaliou. "Desde o ano passado, a taxa de desemprego vem crescendo. É um fator que prejudica muito o consumo", afirmou.
Em março, os sete tópicos usados para cálculo do ICF mostraram quedas em todas as comparações. Em relação a fevereiro, as mais intensas taxas negativas foram observadas em nível de consumo atual (-4,4%); perspectiva de consumo (-2,3%) e momento para duráveis (-2,2%). Estes três também tiveram as mais expressivas retrações, na comparação com março de 2015, respectivamente de 38,4%, de 41,2%, e de 46,2%.
Com a menor disponibilidade do consumidor em comprar, a entidade projeta queda de 4,2% no volume de vendas do varejo para este ano - muito próxima à de 2015, quando o comércio mostrou retração de 4,3% nas vendas, a maior da série histórica do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), iniciada em 2001. "Esperamos mais um ano de contração", afirmou a economista da entidade, Juliana Serapio.
As perspectivas para os próximos meses também são afetadas negativamente pela atual crise política, que inibe a recuperação da confiança do consumidor - fator essencial para que o brasileiro volte a comprar mais. "A confiança do consumidor está diretamente ligada à estabilidade do quadro político e econômico", ressaltou a economista.
Com o recuo, o ICF permaneceu em nível menor que 100 pontos, ou seja, abaixo da zona de indiferença, o que sinaliza insatisfação do consumidor com sua situação atual de consumo.
Um dos fatores mais preponderantes para o quadro negativo atual é o enfraquecimento do mercado de trabalho, notou Juliana. Na prática, com o menor ritmo de abertura de vagas, e desemprego em alta, os consumidores não têm margem de manobra para manter o consumo em alta, avaliou. "Desde o ano passado, a taxa de desemprego vem crescendo. É um fator que prejudica muito o consumo", afirmou.
Em março, os sete tópicos usados para cálculo do ICF mostraram quedas em todas as comparações. Em relação a fevereiro, as mais intensas taxas negativas foram observadas em nível de consumo atual (-4,4%); perspectiva de consumo (-2,3%) e momento para duráveis (-2,2%). Estes três também tiveram as mais expressivas retrações, na comparação com março de 2015, respectivamente de 38,4%, de 41,2%, e de 46,2%.
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