Dólar cai a R$ 3,65 com tensão política e movimento global
O aumento do apetite por ativos de risco no exterior e o crescimento das apostas em um impeachment da presidente Dilma Rousseff no cenário local, após notícias no cenário político, levaram o dólar a fechar em forte queda frente ao real. Esse cenário sustentou o movimento de redução das posições em dólar, mesmo após o anúncio do Banco Central de que vai reduzir o volume de rolagem dos contratos de swap cambial que estão vencendo.
O dólar comercial caiu 2,37% e fechou a R$ 3,65, maior queda desde 3 de novembro em termos percentuais. Já o contrato futuro para abril recuou 2,87% para R$ 3,649.
A expectativa de uma mudança de governo e, consequentemente da atual política econômica, tem animado os investidores e levado a uma redução das posições em dólar no mercado de derivativos cambiais.
A tensão do governo se agravou após o vazamento, ontem, das conversas telefônicas entre o ex-presidente Lula e Dilma Rousseff, que indicava uma tentativa de influenciar o poder Judiciário a fim de evitar a prisão do ex-presidente.
Hoje pela manhã, o juiz da 4ª Vara de Justiça Federal, Itagiba Catta Preta Neto, suspendeu a posse do ex-presidente Lula como ministro da Casa Civil.
O Supremo Tribunal Federal (STF) já recebeu, até o momento, dez ações contra a posse do ex-presidente. O ministro Gilmar Mendes, que já se posicionou contra a nomeação de Lula, é relator de quatro petições.
Em meio ao ambiente de queda global do dólar, acentuada pelo cenário político local, o BC anunciou que vai reduzir o volume de rolagem dos contratos de swap cambial que estão vencendo.
Atualmente há um estoque de US$ 108,113 bilhões em swaps cambiais.
A última vez que o BC deixou de renovar o lote integral no leilão diário de rolagem foi em 4 de março, quando rolou apenas 8 mil dos 9.600 contratos ofertados no leilão, foi em 4 de março, quando o dólar caiu para perto de R$ 3,70.
O BC já renovou 61,34% do lote de US$ 10,092 bilhões em swaps que vence em abril. Hoje, a autoridade renovou o lote integral de 9.600 contratos de swap cambial que venceriam em abril ofertado no leilão de rolagem. "O mercado vai esperar para ver se o BC vai ofertar e quanto vai ofertar no anúncio do leilão de rolagem para amanhã", afirma Italo Abucater, especialista em câmbio da Icap.
Segundo a autoridade monetária o atual ambiente internacional abre a oportunidade para realizar parte das posições em swap.
Ontem, o Federal Reserve manteve a taxa básica de juros estável e sinalizou um ritmo mais gradual de aperto monetário nos Estados Unidos, o que deu suporte para os ativos de maior risco e promoveu uma forte valorização das moedas emergentes frente ao dólar. "Acho que o BC tem uma excelente janela para reduzir essa posição em swaps cambiais", diz Abucater.
Segundo analistas, o BC provavelmente vai optar por atuações discricionárias e vai testar o apetite do mercado. "O BC começa a dar sinais de que ele não quer ver um real muito apreciado", afirma um gestor, lembrando que a desvalorização do câmbio contribuiu para o ajuste das contas externas.
O dólar comercial caiu 2,37% e fechou a R$ 3,65, maior queda desde 3 de novembro em termos percentuais. Já o contrato futuro para abril recuou 2,87% para R$ 3,649.
A expectativa de uma mudança de governo e, consequentemente da atual política econômica, tem animado os investidores e levado a uma redução das posições em dólar no mercado de derivativos cambiais.
A tensão do governo se agravou após o vazamento, ontem, das conversas telefônicas entre o ex-presidente Lula e Dilma Rousseff, que indicava uma tentativa de influenciar o poder Judiciário a fim de evitar a prisão do ex-presidente.
Hoje pela manhã, o juiz da 4ª Vara de Justiça Federal, Itagiba Catta Preta Neto, suspendeu a posse do ex-presidente Lula como ministro da Casa Civil.
O Supremo Tribunal Federal (STF) já recebeu, até o momento, dez ações contra a posse do ex-presidente. O ministro Gilmar Mendes, que já se posicionou contra a nomeação de Lula, é relator de quatro petições.
Em meio ao ambiente de queda global do dólar, acentuada pelo cenário político local, o BC anunciou que vai reduzir o volume de rolagem dos contratos de swap cambial que estão vencendo.
Atualmente há um estoque de US$ 108,113 bilhões em swaps cambiais.
A última vez que o BC deixou de renovar o lote integral no leilão diário de rolagem foi em 4 de março, quando rolou apenas 8 mil dos 9.600 contratos ofertados no leilão, foi em 4 de março, quando o dólar caiu para perto de R$ 3,70.
O BC já renovou 61,34% do lote de US$ 10,092 bilhões em swaps que vence em abril. Hoje, a autoridade renovou o lote integral de 9.600 contratos de swap cambial que venceriam em abril ofertado no leilão de rolagem. "O mercado vai esperar para ver se o BC vai ofertar e quanto vai ofertar no anúncio do leilão de rolagem para amanhã", afirma Italo Abucater, especialista em câmbio da Icap.
Segundo a autoridade monetária o atual ambiente internacional abre a oportunidade para realizar parte das posições em swap.
Ontem, o Federal Reserve manteve a taxa básica de juros estável e sinalizou um ritmo mais gradual de aperto monetário nos Estados Unidos, o que deu suporte para os ativos de maior risco e promoveu uma forte valorização das moedas emergentes frente ao dólar. "Acho que o BC tem uma excelente janela para reduzir essa posição em swaps cambiais", diz Abucater.
Segundo analistas, o BC provavelmente vai optar por atuações discricionárias e vai testar o apetite do mercado. "O BC começa a dar sinais de que ele não quer ver um real muito apreciado", afirma um gestor, lembrando que a desvalorização do câmbio contribuiu para o ajuste das contas externas.
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