Dólar e juros seguem em baixa, com mercado de olho no governo
O dólar volta a cair ante o real e os contratos futuros projetam juros mais baixos, em uma evidência de que o mercado aumenta as fichas em um impeachment da presidente Dilma Rousseff.
O comportamento é reforçado pelo ambiente externo, especialmente depois que o Federal Reserve (Fed, banco central americano) sinalizou uma postura mais suave para a política monetária americana.
O dólar recua mesmo depois de o Banco Central ter reduzido em mais de 60% o volume de swaps cambiais a ser ofertado em leilão de rolagem desses papéis nesta sexta. O lote foi diminuído de 9.600 para 3.600. Ontem, a autoridade monetária justificou que o cenário externo melhor abre espaço para resgate de parte da posição nesses derivativos, hoje em mais de US$ 108 bilhões.
Às 11h09, o dólar comercial caía 0,77%, a R$ 3,6218. O dólar para abril recuava 0,18%, a R$ 3,6305.
Nos juros, o DI janeiro de 2021 - mais sensível à percepção de risco - recuava a 14,020% ao ano, ante 14,060% no ajuste da véspera. O DI janeiro de 2018 cedia a 13,470%, contra 13,540% no último ajuste. O DI janeiro de 2017 cedia a 13,710%, ante 13,720% no ajuste anterior.
Investidores monitoram hoje desdobramentos das ações contrárias à posse do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como ministro da Casa Civil e o avanço do processo de impeachment da presidente Dilma. O noticiário segue negativo para o governo. O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes - para quem não há dúvida de que Lula e Dilma tentaram barrar a prisão do ex-presidente - vai analisar pelo menos seis processos que chegaram à Corte contra Lula. E ontem a oposição tomou a dianteira na busca por votos para aprovar a saída da presidente Dilma na comissão especial criada na Câmara dos Deputados para avaliar o tema.
O comportamento é reforçado pelo ambiente externo, especialmente depois que o Federal Reserve (Fed, banco central americano) sinalizou uma postura mais suave para a política monetária americana.
O dólar recua mesmo depois de o Banco Central ter reduzido em mais de 60% o volume de swaps cambiais a ser ofertado em leilão de rolagem desses papéis nesta sexta. O lote foi diminuído de 9.600 para 3.600. Ontem, a autoridade monetária justificou que o cenário externo melhor abre espaço para resgate de parte da posição nesses derivativos, hoje em mais de US$ 108 bilhões.
Às 11h09, o dólar comercial caía 0,77%, a R$ 3,6218. O dólar para abril recuava 0,18%, a R$ 3,6305.
Nos juros, o DI janeiro de 2021 - mais sensível à percepção de risco - recuava a 14,020% ao ano, ante 14,060% no ajuste da véspera. O DI janeiro de 2018 cedia a 13,470%, contra 13,540% no último ajuste. O DI janeiro de 2017 cedia a 13,710%, ante 13,720% no ajuste anterior.
Investidores monitoram hoje desdobramentos das ações contrárias à posse do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como ministro da Casa Civil e o avanço do processo de impeachment da presidente Dilma. O noticiário segue negativo para o governo. O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes - para quem não há dúvida de que Lula e Dilma tentaram barrar a prisão do ex-presidente - vai analisar pelo menos seis processos que chegaram à Corte contra Lula. E ontem a oposição tomou a dianteira na busca por votos para aprovar a saída da presidente Dilma na comissão especial criada na Câmara dos Deputados para avaliar o tema.
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