Dólar renova a mínima do ano com cenário político e vai a R$ 3,57
O dólar encerrou a sexta-feira em queda frente ao real, renovando a mínima no ano, com os investidores reduzindo a posição em derivativos cambiais diante do aumento das apostas em uma mudança de governo, reforçada pelo noticiário político local. A sinalização do ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, de que a redução do estoque de swaps cambiais deve ser gradual também ajudou a acalmar o mercado.
O dólar comercial caiu 1,95% e fechou a R$ 3,5787, menor patamar desde 27 de agosto de 2015. Com isso, a moeda americana encerra a semana em queda de 0,29%, e acumula desvalorização de 10,61% no mês.
No mercado futuro, o contrato para abril recuava 1,20% para R$ 3,594.
O real descolou do desempenho das moeda emergentes, com o mercado reduzindo a posição em derivativos cambiais, colocando nos preços maiores expectativas de troca de governo e também o ambiente de menor aversão a risco no exterior, após a sinalização de um aperto mais gradual da taxa de juros nos Estados Unidos.
De forma geral, o noticiário segue negativo para o governo. Investidores monitoram desdobramentos das ações contrárias à posse do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como ministro da Casa Civil e o avanço do processo de impeachment da presidente Dilma. O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes - para quem não há dúvida de que Lula e Dilma tentaram barrar a prisão do ex-presidente - vai analisar pelo menos seis processos que chegaram à Corte contra Lula. E ontem a oposição tomou a dianteira na busca por votos para aprovar a saída da presidente Dilma na comissão especial criada na Câmara dos Deputados para avaliar o tema.
O BC tem aproveitado a menor demanda por hedge para reduzir as posições em swaps cambiais, que somam US$ 108,113 bilhões.
Hoje o BC reduziu o volume ofertado no leilão diário de rolagem, referente ao lote de 10,092 bilhões, de 9.600 para 3.600 contratos. O BC já renovou 61,34% desse lote, que vence em abril. Com a redução do volume e se mantiver o mesmo ritmo, o BC deve renovar cerca US$ 7,6 bilhões, ou seja, 75,31% do lote total.
O ministro da Fazenda afirmou que com as condições mais favoráveis das últimas semanas, estabilização dos preços de commodities e sinalização que as taxas de juros internacionais devem ficar estáveis por mais tempo, abriu-se espaço para o BC atuar de maneira mais "convencional" no mercado de câmbio.
Lá fora, o dólar subiu frente às principais divisas emergentes, que foram afetadas pela queda do preço do petróleo.
A moeda americana avançava 0,61% em relação ao dólar australiano, 0,53% diante do rand sul-africano e 0,91% frente à lira turca
O dólar comercial caiu 1,95% e fechou a R$ 3,5787, menor patamar desde 27 de agosto de 2015. Com isso, a moeda americana encerra a semana em queda de 0,29%, e acumula desvalorização de 10,61% no mês.
No mercado futuro, o contrato para abril recuava 1,20% para R$ 3,594.
O real descolou do desempenho das moeda emergentes, com o mercado reduzindo a posição em derivativos cambiais, colocando nos preços maiores expectativas de troca de governo e também o ambiente de menor aversão a risco no exterior, após a sinalização de um aperto mais gradual da taxa de juros nos Estados Unidos.
De forma geral, o noticiário segue negativo para o governo. Investidores monitoram desdobramentos das ações contrárias à posse do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como ministro da Casa Civil e o avanço do processo de impeachment da presidente Dilma. O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes - para quem não há dúvida de que Lula e Dilma tentaram barrar a prisão do ex-presidente - vai analisar pelo menos seis processos que chegaram à Corte contra Lula. E ontem a oposição tomou a dianteira na busca por votos para aprovar a saída da presidente Dilma na comissão especial criada na Câmara dos Deputados para avaliar o tema.
O BC tem aproveitado a menor demanda por hedge para reduzir as posições em swaps cambiais, que somam US$ 108,113 bilhões.
Hoje o BC reduziu o volume ofertado no leilão diário de rolagem, referente ao lote de 10,092 bilhões, de 9.600 para 3.600 contratos. O BC já renovou 61,34% desse lote, que vence em abril. Com a redução do volume e se mantiver o mesmo ritmo, o BC deve renovar cerca US$ 7,6 bilhões, ou seja, 75,31% do lote total.
O ministro da Fazenda afirmou que com as condições mais favoráveis das últimas semanas, estabilização dos preços de commodities e sinalização que as taxas de juros internacionais devem ficar estáveis por mais tempo, abriu-se espaço para o BC atuar de maneira mais "convencional" no mercado de câmbio.
Lá fora, o dólar subiu frente às principais divisas emergentes, que foram afetadas pela queda do preço do petróleo.
A moeda americana avançava 0,61% em relação ao dólar australiano, 0,53% diante do rand sul-africano e 0,91% frente à lira turca
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.