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Abear: Demanda por transporte aéreo de passageiros cai em fevereiro

22/03/2016 15h05

A demanda por voos domésticos no Brasil recuou 3,1% em fevereiro, na comparação com o mesmo mês de 2015, informou nesta terça-feira a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear). Essa foi a sétima variação negativa consecutiva.

Já a oferta teve queda de 1% na mesma base anual, repetindo o ocorrido nos últimos seis meses.

A taxa de ocupação nas aeronaves recuou 1,66 ponto percentual, situando-se em 78,43%. O total de passageiros transportados em voos dentro do Brasil somou 7,2 milhões, um decréscimo de 0,7% sobre fevereiro do ano passado.

Segundo a Abear, a retração da demanda superior à da oferta pela quinta vez seguida revela o forte desaquecimento do mercado e se mostra como limitador dos esforços do setor para preservar a ocupação dos voos.

A sequência de resultados mensais negativos desde agosto aponta para um resultado ruim para o ano de 2016, disse a associação que representa TAM, Gol, Azul e Avianca. Considerados os 12 meses mais recentes - de março de 2015 a fevereiro de 2016 - comparados aos 12 meses imediatamente anteriores, a oferta acumula redução de 0,3%, e a demanda tem retração de 1%.
Transporte internacional
No segmento internacional, a demanda consolidada por transporte aéreo das associadas Abear ainda mostra crescimento, avançando 5,5% em fevereiro ante o mesmo mês do ano passado.

A oferta foi expandida em 4,2% no mês. Com a demanda subindo acima da oferta, o fator de aproveitamento teve elevação de 1 ponto percentual, chegando a 80,79%. O número de passageiros transportados nos voos conectando o Brasil e o exterior cresceu 8,8%, para 620 mil viagens.
Carga
As associadas Abear transportaram 22,6 mil toneladas de cargas no mercado doméstico no mês de fevereiro, total 8,3% abaixo do registrado no mesmo mês do ano passado.

Na mesma base de comparação, nos voos internacionais a carga total movimentada avançou 38,7%, chegando a 16,6 mil toneladas.

Em 12 meses, o mercado doméstico de cargas acumula retração de 9,5%, enquanto mercado internacional cresce 7,3%.