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Inflação pelo IPC-S desacelera na 3ª prévia de março

23/03/2016 08h45

A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) cedeu de 0,65% para 0,61% da segunda para a terceira quadrissemana de março, segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV). A queda na conta de luz e em alguns alimentos ajudaram nessa desaceleração.

No total, cinco das oito classes de despesas componentes do índice registraram taxas menores. A maior contribuição partiu do grupo habitação (0,03% para -0,07%), influenciado pelo item empregados domésticos, que saiu de alta de 1,12% para 0,74%, e tarifa de energia elétrica, de queda de 2,97% para recuo de 3,26%.

Também cederam transportes (0,79% para 0,64%), comunicação (1,20% para 0,98%), vestuário (0,43% para 0,36%) e despesas diversas (1,89% para 1,88%). Nessas classes de despesas, vale destacar, respectivamente, o comportamento da gasolina (0,62% para 0,47%), pacotes de telefonia fixa e internet (0,59% para 0,36%), roupas masculinas (0,67% para 0,41%) e serviço religioso e funerário (1,03% para 0,72%).

Em contrapartida, os grupos alimentação (1,14% para 1,20%), educação, leitura e recreação (-0,01% para 0,14%) e saúde e cuidados pessoais (0,70% para 0,71%) registraram taxas mais altas por conta de hortaliças e legumes (-2,13% para -0,20%), passagem aérea (-13% para -8,86%) e psicólogo (0,99% para 1,65%), respectivamente.

Nos alimentos, os preços de alguns itens - como tomate (-12,40%) e alcatra (-2,97%) - caíram e ajudaram a desacelerar a inflação do período, a despeito de o grupo todo ter subido.

Capitais

O IPC-S mede a inflação em sete capitais e em cinco delas hovue desaceleração da segunda para a terceira quadrissemana: Salvador (de 0,49% para 0,37%), Brasília (de 0,53% para 0,40%), Belo Horizonte (de 0,83% para 0,63%), Recife (de 0,75% para 0,59%) e Rio de Janeiro (de 0,53% para 0,50%).

Em contrapartida, houve aceleração em São Paulo (de 0,71% para 0,77%) e Porto Alegre (de 0,70% para 0,75%).