Juros futuros sobem devido à incerteza na política e alta do dólar
As taxas dos contratos futuros de juros subiram na BM&F, apesar de dados abaixo do esperado da inflação, e refletiram a alta do dólar e as incertezas políticas no mercado local. O DI para janeiro de 2017 subiu de 13,71% para 13,74% no fechamento do pregão regular, enquanto o DI para janeiro de 2018 avançou de 13,31% para 13,41%. E o DI para janeiro de 2021 teve alta de 13,61% para 13,84%.
O cenário de incerteza sobre quanto tempo deve levar o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff e de como seria composto um novo governo, além do risco do surgimento de novas investigações na Operação Lava-Jato envolvendo partidos da oposição, levaram os investidores a recompor os prêmios de risco na curva de juros.
No noticiário político, os investidores acompanharam a notícia de que a comissão que analisa o impeachment da presidente excluiu das discussões a delação premiada do senador Delcídio do Amaral. Além disso, consideraramo fato de o ministro do Supremo Tribunal Federal, Teori Zavascki, determinou que a investigação relativa ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva fique com o STF.
O mercado também aguarda a delação premiada de Marcelo Odebrecht, que pode gerar novos fatos às investigações da Operação Lava-Jato.
Na parte mais curta da curva de juros, a sinalização do Banco Central de que vai reduzir as posições em swap cambial e limitar uma apreciação rápido do real limitou as apostas em uma antecipação do corte de juros. A alta, contudo, foi restrita devido ao dado abaixo do esperado para a inflação. O IPCA-15 subiu 0,43% em março.
Em outra evidência de que os preços tendem a continuar desacelerando, a taxa de desemprego em seis regiões metropolitanas do Brasil subiu para 8,2% em fevereiro, maior número para o mês desde 2009, auge da crise internacional, e acima da taxa de janeiro, de 7,6%.
O cenário de incerteza sobre quanto tempo deve levar o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff e de como seria composto um novo governo, além do risco do surgimento de novas investigações na Operação Lava-Jato envolvendo partidos da oposição, levaram os investidores a recompor os prêmios de risco na curva de juros.
No noticiário político, os investidores acompanharam a notícia de que a comissão que analisa o impeachment da presidente excluiu das discussões a delação premiada do senador Delcídio do Amaral. Além disso, consideraramo fato de o ministro do Supremo Tribunal Federal, Teori Zavascki, determinou que a investigação relativa ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva fique com o STF.
O mercado também aguarda a delação premiada de Marcelo Odebrecht, que pode gerar novos fatos às investigações da Operação Lava-Jato.
Na parte mais curta da curva de juros, a sinalização do Banco Central de que vai reduzir as posições em swap cambial e limitar uma apreciação rápido do real limitou as apostas em uma antecipação do corte de juros. A alta, contudo, foi restrita devido ao dado abaixo do esperado para a inflação. O IPCA-15 subiu 0,43% em março.
Em outra evidência de que os preços tendem a continuar desacelerando, a taxa de desemprego em seis regiões metropolitanas do Brasil subiu para 8,2% em fevereiro, maior número para o mês desde 2009, auge da crise internacional, e acima da taxa de janeiro, de 7,6%.
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