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Balança comercial tem superávit de US$ 1,277 bi na 4º semana de março

28/03/2016 15h56

A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 1,277 bilhão na quarta semana de março, informou nesta segunda-feira o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

No período, as exportações somaram US$ 3,572 bilhões e as importações totalizaram US$ 2,295 bilhões. Com o resultado da semana passada, a balança em março alcançou superávit de US$ 3,982 bilhões. No ano, o saldo positivo chega a US$ 7,946 bilhões.

Apesar do superávit no mês, a média diária de exportações nas quatro primeiras semanas de março caiu 2,9% para US$ 749 milhões.

Os produtos manufaturados e básicos foram os responsáveis por essa retração. No primeiro caso, as vendas ao exterior caíram 3,7% para US$ 286 milhões, em média, por dia, puxadas por óxidos e hidróxidos de alumínio, laminados planos de ferro e aço, motores para automóveis, autopeças, motores e geradores elétricos, bombas e compressores e suco de laranja não congelado. Entre os básicos, o recuo foi de 2,7% nos embarques, para US$ 333 milhões. Os principais itens que puxaram a queda foram minério de cobre, minério de ferro, petróleo em bruto, farelo de soja, café em grãos e arroz em grãos.

Em contrapartida, a venda de semimanufaturados subiu 2,3% para US$ 114,5 milhões, em média, por dia. Lideraram a alta os itens borracha sintética e artificial, óleo de soja em bruto, catodos de cobre, ouro em forma semimanufaturada e alumínio em bruto.

A queda das importações continuou mantendo a balança superavitária no mês, mas perdeu ritmo na última semana. Até a terceira semana de março, a retração das compras externas estava acima de 30%. Somada a quarta semana do mês, a média diária dos desembarques chegou a US$ 527,9 milhões, 29,7% menor que no mesmo mês de 2015. Nesse comparativo, foram menores os gastos, principalmente, com siderúrgicos (-43,1%), aparelhos eletroeletrônicos (-41,9%), veículos automóveis e partes (-39,5%), combustíveis e lubrificantes (-36,6%), químicos orgânicos e inorgânicos (-31,6%) e plásticos e obras (-28,4%).