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Confiança da construção sobe em março, mas FGV não vê retomada

28/03/2016 09h15

Com uma ligeira melhora da perspectiva das empresas, o Índice de Confiança da Construção (ICST) registrou alta de 0,2 ponto em março, ante fevereiro, alcançando 66,8 pontos, informa a Fundação Getulio Vargas (FGV). O resultado sucede três recuos seguidos, que tinham deixado o índice ao nível mínimo histórico em fevereiro. Na comparação com março de 2015, houve queda de 9,5 pontos, após um recuo de 12,9 pontos em fevereiro.

A pequena alta deste mês não implica uma recuperação, na avaliação da FGV. "O indicador acumulado no ano fechou com redução de 2,6 pontos, sinalizando a continuidade do encolhimento da atividade do setor em 2016", diz a instituição, em nota.

"A Sondagem da Construção de março mostra que a atual situação do setor alcançou o pior patamar desde o início de sua série, em julho de 2010. Esta percepção tem se traduzido nos números do emprego, que vêm registrando queda de forma sistemática. A Sondagem aponta que os empresários devem continuar demitindo, reproduzindo a mesma dinâmica negativa do ano passado, que culminou com a queda acumulada de 10% do contingente de mão de obra", observou Ana Maria Castelo, coordenadora de Projetos da Construção da FGV-Ibre.

O ligeiro crescimento da confiança em março deve-se à melhora da perspectiva das empresas no futuro: o Índice de Expectativas (IE) avançou 1 ponto, atingindo 71,1 pontos. Já o Índice da Situação Atual (ISA) recuou pelo terceiro mês consecutivo, em 0,6 ponto, para 63 pontos.

A edição de março da Sondagem coletou informações de 701 empresas entre os dias 1º e 21 deste mês.