Expectativa de inflação dos consumidores cai a 11,1% em março, vê FGV
A inflação mediana prevista pelos consumidores brasileiros para os próximos 12 meses seguintes caiu a 11,1% em março, de 11,4% em fevereiro, de acordo com a Fundação Getulio Vargas (FGV). É a primeira queda do indicador após 13 meses de altas consecutivas. Mas o nível da inflação projetada pelos consumidores ainda é o terceiro maior desde 2005.
"Apesar da ligeira desaceleração das expectativas de inflação dos consumidores, o patamar mantém-se alto em termos históricos, em torno de 11%. As projeções realizadas pelos consumidores podem ter sido influenciadas pela observação da evolução atual da inflação, com desaceleração de preços em itens do grupo habitação, no preço da gasolina e em serviços de telefonia fixa e internet, associadas a uma possível desaceleração de preços administrados em 2016", afirma a economista Viviane Seda Bittencourt, da FGV-Ibre.
De acordo com a FGV, a desaceleração das expectativas de inflação entre as classes de renda foi disseminada de forma homogênea em março, o que manteve o diferencial dos nível de inflação previstos em fevereiro. A faixa de renda mais baixa (até R$ 2.100 mensais) continua prevendo a inflação mais alta para os 12 meses seguintes: 11,7%. Consumidores com renda acima de R$ 9.600 têm a expectativa mais baixa: 10,6%.
O intervalo entre 10% e 12% continua sendo o mais citado pelos consumidores, mas houve redução da frequência de citações nesta faixa, de 33,7% do total em fevereiro para 31,3% em março. Outros 25% dos consumidores veem a inflação acima de 12% nos próximos 12 meses.
A inflação prevista pelos consumidores está bem acima daquela esperada pelos economistas, de 6,48%, segundo o boletim Focus, do Banco Central (BC), divulgado hoje.
"Apesar da ligeira desaceleração das expectativas de inflação dos consumidores, o patamar mantém-se alto em termos históricos, em torno de 11%. As projeções realizadas pelos consumidores podem ter sido influenciadas pela observação da evolução atual da inflação, com desaceleração de preços em itens do grupo habitação, no preço da gasolina e em serviços de telefonia fixa e internet, associadas a uma possível desaceleração de preços administrados em 2016", afirma a economista Viviane Seda Bittencourt, da FGV-Ibre.
De acordo com a FGV, a desaceleração das expectativas de inflação entre as classes de renda foi disseminada de forma homogênea em março, o que manteve o diferencial dos nível de inflação previstos em fevereiro. A faixa de renda mais baixa (até R$ 2.100 mensais) continua prevendo a inflação mais alta para os 12 meses seguintes: 11,7%. Consumidores com renda acima de R$ 9.600 têm a expectativa mais baixa: 10,6%.
O intervalo entre 10% e 12% continua sendo o mais citado pelos consumidores, mas houve redução da frequência de citações nesta faixa, de 33,7% do total em fevereiro para 31,3% em março. Outros 25% dos consumidores veem a inflação acima de 12% nos próximos 12 meses.
A inflação prevista pelos consumidores está bem acima daquela esperada pelos economistas, de 6,48%, segundo o boletim Focus, do Banco Central (BC), divulgado hoje.
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