Dólar fecha em alta afetado por atuações do BC
O dólar chegou a diminuir a valorização após o tom mais "dovish" que o esperado do discurso da presidente do Federal Reserve, Janet Yellen, mas acabou fechando em alta frente ao real, influenciado pelas atuações do Banco Central no câmbio. A autoridade monetária tem aproveitado o cenário externo mais favorável para reduzir a posição em derivativos cambiais e limitar, assim, uma apreciação mais forte do real.
O dólar comercial subiu 0,38%, encerrando a R$ 3,6392, depois de ter negociado a R$ 3,6758 na máxima intradia. Já o contrato futuro para abril avançava 0,15% para R$ 3,638.
O movimento do mercado de câmbio local descolou da queda do dólar frente às principais moedas emergentes no exterior, após a sinalização da presidente do Fed de que ritmo de aumento de juros nos Estados Unidos deve ser muito gradual.
Em evento em Nova York, Yellen disse ser apropriado que o Fed mantenha uma postura cautelosa com relação a aumentos de juros, vendo um aumento dos riscos no cenário externo. "Os desdobramentos afora implicam que o cumprimento de nossos objetivos para emprego e inflação provavelmente vai exigir uma evolução mais lenta para os juros do que o antecipado em dezembro", disse Yellen. Em dezembro, o Fed elevou o juro básico americano da faixa entre zero e 0,25% para o intervalo entre 0,25% e 0,50%.
Em meio ao ambiente externo mais favorável a ativos de risco e a menor demanda por hedge cambial, frente à expectativa de mudança de governo, o BC tem aproveitado para reduzir a posição em contratos de swap cambial tradicional, que somam US$ US$ 106,763 bilhões.
A autoridade monetária interrompeu ontem a rolagem dos US$ 10,092 bilhões em contratos de swap cambial que vence em abril, devendo renovar apenas 68,62% do lote.
O BC ainda vendeu hoje 19.520 contratos de swap cambial reverso, que equivalem a compra de dólares no mercado futuro, de um total de 20 mil papéis ofertados.
As repetidas intervenções do BC nos últimos dias endossam a percepção de que a marca de R$ 3,60 pode ser vista como um piso, ainda que temporário, para a cotação.
Por enquanto, o mercado segue influenciado pelo cenário político e pela expectativa de mudança de governo, que tem pressionado para uma valorização do real.
Hoje o PDMB anunciou oficialmente a saída do governo, como esperado pelo mercado, reforçando as apostas no impeachment da presidente Dilma Rousseff.
A votação do processo de impeachment na Câmara está prevista para 17 de abril.
O dólar comercial subiu 0,38%, encerrando a R$ 3,6392, depois de ter negociado a R$ 3,6758 na máxima intradia. Já o contrato futuro para abril avançava 0,15% para R$ 3,638.
O movimento do mercado de câmbio local descolou da queda do dólar frente às principais moedas emergentes no exterior, após a sinalização da presidente do Fed de que ritmo de aumento de juros nos Estados Unidos deve ser muito gradual.
Em evento em Nova York, Yellen disse ser apropriado que o Fed mantenha uma postura cautelosa com relação a aumentos de juros, vendo um aumento dos riscos no cenário externo. "Os desdobramentos afora implicam que o cumprimento de nossos objetivos para emprego e inflação provavelmente vai exigir uma evolução mais lenta para os juros do que o antecipado em dezembro", disse Yellen. Em dezembro, o Fed elevou o juro básico americano da faixa entre zero e 0,25% para o intervalo entre 0,25% e 0,50%.
Em meio ao ambiente externo mais favorável a ativos de risco e a menor demanda por hedge cambial, frente à expectativa de mudança de governo, o BC tem aproveitado para reduzir a posição em contratos de swap cambial tradicional, que somam US$ US$ 106,763 bilhões.
A autoridade monetária interrompeu ontem a rolagem dos US$ 10,092 bilhões em contratos de swap cambial que vence em abril, devendo renovar apenas 68,62% do lote.
O BC ainda vendeu hoje 19.520 contratos de swap cambial reverso, que equivalem a compra de dólares no mercado futuro, de um total de 20 mil papéis ofertados.
As repetidas intervenções do BC nos últimos dias endossam a percepção de que a marca de R$ 3,60 pode ser vista como um piso, ainda que temporário, para a cotação.
Por enquanto, o mercado segue influenciado pelo cenário político e pela expectativa de mudança de governo, que tem pressionado para uma valorização do real.
Hoje o PDMB anunciou oficialmente a saída do governo, como esperado pelo mercado, reforçando as apostas no impeachment da presidente Dilma Rousseff.
A votação do processo de impeachment na Câmara está prevista para 17 de abril.
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