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Desemprego sobe a 14,7% em fevereiro na Grande SP, mostra Seade/Dieese

30/03/2016 12h16

A taxa de desemprego na região metropolitana de São Paulo cresceu de 14% em janeiro para 14,7% um mês depois, de acordo com a Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), realizada pela Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade) e pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Em fevereiro de 2015, o indicador estava em 10,5%.

O contingente de desempregados foi estimado em 1,617 milhão de pessoas na região metropolitana paulista em fevereiro, 68 mil a mais do que um mês antes. O aumento da taxa no período, no confronto com janeiro, deveu-se principalmente à retração da população ocupada, de 1,4%, o que representa uma eliminação de 133 mil postos de trabalho. Parte do desempenho negativo foi compensada pelo recuo de 0,6% da população economicamente ativa (PEA), que tirou 65 mil pessoas do mercado de trabalho entre um mês e outro.

Entre os setores, a indústria foi aquele que mais demitiu no período, eliminando 68 mil postos de trabalho, o que corresponde a uma retração de 4,6% no volume de funcionários. O comércio acompanhou o movimento, com 61 mil cortes, uma perda de 3,6% no estoque. Os serviços, por sua vez, apuraram 21 mil demissões líquidas (-0,4%). O nível de emprego na construção permaneceu estável.

Renda

O rendimento dos ocupados diminuiu 0,4% em termos reais em janeiro, em relação a dezembro de 2015, passando a valer R$ 2.015, enquanto a dos assalariados permaneceu estável em R$ 2.057. No confronto com janeiro de 2015, a renda média real dos ocupados recuou 5% e a dos assalariados cedeu 3%.

Na comparação com janeiro, a massa de rendimentos reais dos ocupados reduziu 1,3% e a dos assalariados, 0,3%. Sobre o mesmo período do ano passado, a variável despencou 7,1% entre os ocupados e 6,4% entre os assalariados.

Na PED, os dados de renda se referem ao mês anterior ao de referência da pesquisa.