Dólar cai 1,5% ante real com atuação do BC e cena externa
Um forte movimento de venda de dólar tomou conta do mercado de câmbio brasileiro na manhã desta quinta-feira, empurrando a moeda americana ao menor patamar em sete meses, abaixo de R$ 3,55. Os agentes financeiros continuam atentos ao movimento do Banco Central (BC) no mercado de câmbio.
O BC vendeu apenas 2.900 contratos de swap cambial reverso em leilão nesta quinta-feira, de uma oferta de 17 mil papéis. Ontem, a autoridade monetária colocou 3 mil contratos de uma oferta de 20 mil.
Operadores têm dito que os lotes pequenos de swaps reversos se devem à falta de disposição do BC em pagar prêmios ao mercado. E mais um leilão pequeno nesta quinta-feira reforça no mercado a sensação de que o BC pode não exatamente querer segurar a todo custo a cotação na linha de R$ 3,60. Em vez disso, o BC estaria apenas suavizando o movimento de queda do dólar.
A rapidez da queda do dólar mostra o grau de volatilidade do mercado e pode refletir também ruídos em torno da formação da Ptax de fim de mês. A tradicional "briga" entre comprados e vendidos em dólar na BM&F se acirra na última sessão do mês e traz consigo muita volatilidade e distorções de preços. A Ptax é uma taxa de câmbio calculada pelo BC que serve de referência para a liquidação de contratos futuros e outros derivativos.
Às 10h41, o dólar comercial caía 1,54%, a R$ 3,5643. Na mínima, a cotação foi a R$ 3,5496, menor patamar intradia desde 28 de agosto de 2015. No ano, o dólar cai 10,91%. Tomando como base a Ptax de venda, se mantido esse ritmo, o dólar terminará março com a maior queda percentual para qualquer mês desde abril de 2003, quando recuou 13,82% (medido pela Ptax de venda).
No mercado futuro, o dólar para maio cedia 0,86%, a R$ 3,5920.
No exterior, o dólar recuava 1,46% contra o rand sul-africano, 0,60% frente à lira turca e 0,38% em relação ao peso mexicano.
O Dollar Index - que mede o desempenho da moeda americana em relação a uma cesta de moedas - caía 0,38%, acumulando perdas de 4,26% desde o início do ano. Com isso, o dólar caminha para registrar o pior trimestre em cinco anos.
O BC vendeu apenas 2.900 contratos de swap cambial reverso em leilão nesta quinta-feira, de uma oferta de 17 mil papéis. Ontem, a autoridade monetária colocou 3 mil contratos de uma oferta de 20 mil.
Operadores têm dito que os lotes pequenos de swaps reversos se devem à falta de disposição do BC em pagar prêmios ao mercado. E mais um leilão pequeno nesta quinta-feira reforça no mercado a sensação de que o BC pode não exatamente querer segurar a todo custo a cotação na linha de R$ 3,60. Em vez disso, o BC estaria apenas suavizando o movimento de queda do dólar.
A rapidez da queda do dólar mostra o grau de volatilidade do mercado e pode refletir também ruídos em torno da formação da Ptax de fim de mês. A tradicional "briga" entre comprados e vendidos em dólar na BM&F se acirra na última sessão do mês e traz consigo muita volatilidade e distorções de preços. A Ptax é uma taxa de câmbio calculada pelo BC que serve de referência para a liquidação de contratos futuros e outros derivativos.
Às 10h41, o dólar comercial caía 1,54%, a R$ 3,5643. Na mínima, a cotação foi a R$ 3,5496, menor patamar intradia desde 28 de agosto de 2015. No ano, o dólar cai 10,91%. Tomando como base a Ptax de venda, se mantido esse ritmo, o dólar terminará março com a maior queda percentual para qualquer mês desde abril de 2003, quando recuou 13,82% (medido pela Ptax de venda).
No mercado futuro, o dólar para maio cedia 0,86%, a R$ 3,5920.
No exterior, o dólar recuava 1,46% contra o rand sul-africano, 0,60% frente à lira turca e 0,38% em relação ao peso mexicano.
O Dollar Index - que mede o desempenho da moeda americana em relação a uma cesta de moedas - caía 0,38%, acumulando perdas de 4,26% desde o início do ano. Com isso, o dólar caminha para registrar o pior trimestre em cinco anos.
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