Ex-deputado João Pizzolatti recebeu US$ 1,5 mi da Odebrecht, diz Janot
O ex-deputado João Pizzolatti (PP-SC) recebeu US$ 1,5 milhão da Odebrecht por meio de transferências bancárias internacionais entre 2009 e 2010. Os pagamentos foram realizados via a subsidiária Braskem para que ela fosse favorecida em contrato de aquisição de nafta com a Petrobras. As informações constam da denúncia apresentada na quarta-feira pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, contra Pizzolatti e outros seis políticos do PP.
Segundo Janot, "de modo livre, consciente e voluntário", Pizzolatti juntamente com o doleiro Alberto Youssef e o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, além de integrantes do PP, "solicitou, aceitou promessa nesse sentido e recebeu US$ 1,530 milhão mediante transferências bancárias internacionais oriundas do grupo empresarial Odebrecht, sobretudo da empresa Braskem (realizadas em 29/06/2009, 16/12/2009, 10/03/2010 e 15/03/2010), e subsequente repasse de valores em espécie, em reais, no Brasil (estratégia que tinha por fim ocultar e dissimular a natureza, origem, movimentação, e propriedade das quantias ilícitas)".
"Os repasses foram entre 2009 e 2010 em contas na Alemanha que, segundo o Ministério Público, seriam ligadas à Odebrecht, para contas na China e em Singapura, totalizando US$ 1,5 milhão. "Todos esses documentos contêm vinculação à empresa Braskem [ligada à Odebrecht]", escreveu Janot.
Em outra denúncia apresentada anteriormente, contra o deputado Nelson Meurer (PP-PR), Janot escreveu que o caixa dois do PP foi irrigado entre 2006 e 2014 com R$ 358 milhões desviados da Petrobras.
Costa era o diretor de Abastecimento na época, indicado e mantido no cargo pelo apoio do PP. A diretoria de Costa é apontada pela lava-Jato como a beneficiária ao Partido Progressista (PP). Costa disse aos investigadores em delação premiada que o ex-deputado José Janene, do PP, foi o mentor do esquema de corrupção na Petrobras e, depois de sua morte, a liderança do partido se dividiu. As investigações da Lava-Jato mostram que na divisa?o da propina, o valor repassado a Costa e ao PP era de ao menos 1% do valor total do contrato no a?mbito da diretoria de Abastecimento.
Segundo Janot, "de modo livre, consciente e voluntário", Pizzolatti juntamente com o doleiro Alberto Youssef e o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, além de integrantes do PP, "solicitou, aceitou promessa nesse sentido e recebeu US$ 1,530 milhão mediante transferências bancárias internacionais oriundas do grupo empresarial Odebrecht, sobretudo da empresa Braskem (realizadas em 29/06/2009, 16/12/2009, 10/03/2010 e 15/03/2010), e subsequente repasse de valores em espécie, em reais, no Brasil (estratégia que tinha por fim ocultar e dissimular a natureza, origem, movimentação, e propriedade das quantias ilícitas)".
"Os repasses foram entre 2009 e 2010 em contas na Alemanha que, segundo o Ministério Público, seriam ligadas à Odebrecht, para contas na China e em Singapura, totalizando US$ 1,5 milhão. "Todos esses documentos contêm vinculação à empresa Braskem [ligada à Odebrecht]", escreveu Janot.
Em outra denúncia apresentada anteriormente, contra o deputado Nelson Meurer (PP-PR), Janot escreveu que o caixa dois do PP foi irrigado entre 2006 e 2014 com R$ 358 milhões desviados da Petrobras.
Costa era o diretor de Abastecimento na época, indicado e mantido no cargo pelo apoio do PP. A diretoria de Costa é apontada pela lava-Jato como a beneficiária ao Partido Progressista (PP). Costa disse aos investigadores em delação premiada que o ex-deputado José Janene, do PP, foi o mentor do esquema de corrupção na Petrobras e, depois de sua morte, a liderança do partido se dividiu. As investigações da Lava-Jato mostram que na divisa?o da propina, o valor repassado a Costa e ao PP era de ao menos 1% do valor total do contrato no a?mbito da diretoria de Abastecimento.
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