Dólar tem alta nos primeiros negócios e ronda R$ 3,56
O dólar é negociado em alta nos primeiros negócios desta sexta-feira. Às 9h11, a moeda americana estava cotada a R$ 3,5595, valorização de 0,54%.
Além da cena política brasileira, os investidores aguardam o relatório de emprego dos Estados Unidos, que pode servir de argumento para novos ajustes nas apostas de alta do juro americano neste ano.
No Brasil, as implicações a um eventual governo Michel Temer derivadas do afastamento de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) da presidência da Câmara dos Deputados devem continuar no radar de agentes financeiros. Conforme matéria do Valor, o afastamento de Cunha abre um período de instabilidade no Congresso Nacional, em um momento crucial para a formação de um possível governo Temer. O risco é de Temer ter ainda mais dificuldades para aprovar medidas de reequilíbrio econômico, justamente o que o mercado financeiro espera que ele faça.
Coroando o aumento das incertezas, a agência de classificação de risco Fitch rebaixou novamente o "rating" soberano do Brasil ontem à noite, de "BB+" para "BB", com perspectiva negativa. Com a decisão, a agência se iguala a Moody's e S&P em termos de nível de classificação de risco, ficando dois degraus abaixo do grau de investimento. Contração econômica mais forte que a esperada, fracasso do governo em estabilizar as projeções para as contas públicas, paralisia legislativa e elevada incerteza política foram os argumentos citados pela Fitch para o novo corte da nota.
Além da cena política brasileira, os investidores aguardam o relatório de emprego dos Estados Unidos, que pode servir de argumento para novos ajustes nas apostas de alta do juro americano neste ano.
No Brasil, as implicações a um eventual governo Michel Temer derivadas do afastamento de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) da presidência da Câmara dos Deputados devem continuar no radar de agentes financeiros. Conforme matéria do Valor, o afastamento de Cunha abre um período de instabilidade no Congresso Nacional, em um momento crucial para a formação de um possível governo Temer. O risco é de Temer ter ainda mais dificuldades para aprovar medidas de reequilíbrio econômico, justamente o que o mercado financeiro espera que ele faça.
Coroando o aumento das incertezas, a agência de classificação de risco Fitch rebaixou novamente o "rating" soberano do Brasil ontem à noite, de "BB+" para "BB", com perspectiva negativa. Com a decisão, a agência se iguala a Moody's e S&P em termos de nível de classificação de risco, ficando dois degraus abaixo do grau de investimento. Contração econômica mais forte que a esperada, fracasso do governo em estabilizar as projeções para as contas públicas, paralisia legislativa e elevada incerteza política foram os argumentos citados pela Fitch para o novo corte da nota.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.