Juros futuros sobem com a espera de investidores por medidas fiscais
13/05/2016 16h31
Os juros futuros fecharam em alta na BM&F nesta sexta-feira, sustentadas por realização de lucros. Investidores aguardam o anúncio de medidas concretas pelo novo governo de Michel Temer, principalmente na parte fiscal, considerada a prioridade para gerar a retomada da confiança dos investidores.
Em sua primeira entrevista como ministro da Fazenda, Henrique Meirelles disse que o governo adorará um teto para gastos públicos e destacou como fundamentais as reformas da Previdência e trabalhista. Questionado sobre o retorno da CPMF, ele afirmou que o nível tributário do país hoje é grande e que é preciso ter meta de diminui-lo. Meirelles deixou claro que primeiro avaliará os números do governo para depois anunciar o que fará.
E só na segunda-feira, o novo presidente do Banco Central será anunciado, após ser definido no fim de semana.
O mercado acredita que o novo governo conta com uma base política mais sólida para aprovar as medidas de ajuste fiscal, mas quer o anúncio de medidas concretas para ampliar as apostas em queda maior das taxas de juros, principalmente nos vencimentos mais longos, mais sensíveis à ercepção de risco.
O DI para janeiro de 2017 subiu de 13,565% para 13,585% nesta sexta-feira, enquanto o DI para janeiro de 2021 avançou de 12,13% para 12,16%.
Para um gestor, a definição do comando do BC é a questão mais de curto prazo no foco do mercado, bem como o impacto disso sobre as expectativas para a Selic.
A curva de juros segue indicando uma pequena chance de 29% de corte de 0,25 ponto percentual da Selic no Copom de junho e 72% de probabilidade de redução também de 0,25 ponto no encontro de julho. Até dezembro, o corte contratado é de pouco mais de 1,4 ponto.
Em sua primeira entrevista como ministro da Fazenda, Henrique Meirelles disse que o governo adorará um teto para gastos públicos e destacou como fundamentais as reformas da Previdência e trabalhista. Questionado sobre o retorno da CPMF, ele afirmou que o nível tributário do país hoje é grande e que é preciso ter meta de diminui-lo. Meirelles deixou claro que primeiro avaliará os números do governo para depois anunciar o que fará.
E só na segunda-feira, o novo presidente do Banco Central será anunciado, após ser definido no fim de semana.
O mercado acredita que o novo governo conta com uma base política mais sólida para aprovar as medidas de ajuste fiscal, mas quer o anúncio de medidas concretas para ampliar as apostas em queda maior das taxas de juros, principalmente nos vencimentos mais longos, mais sensíveis à ercepção de risco.
O DI para janeiro de 2017 subiu de 13,565% para 13,585% nesta sexta-feira, enquanto o DI para janeiro de 2021 avançou de 12,13% para 12,16%.
Para um gestor, a definição do comando do BC é a questão mais de curto prazo no foco do mercado, bem como o impacto disso sobre as expectativas para a Selic.
A curva de juros segue indicando uma pequena chance de 29% de corte de 0,25 ponto percentual da Selic no Copom de junho e 72% de probabilidade de redução também de 0,25 ponto no encontro de julho. Até dezembro, o corte contratado é de pouco mais de 1,4 ponto.