Pochmann diz ser retrocesso nomeação de Maria Silvia para o BNDES
Marcio Pochmann, economista e presidente da Fundação Perseu Abramo, do Partido dos Trabalhadores (PT), disse que a escolha de Maria Silvia Bastos para a presidência do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) é um retrocesso aos anos 1990.
"Se o passado explica alguma coisa, significa que é uma volta aos anos 1990", disse em referência à participação da executiva no processo de privatização de estatais realizado pelo governo Fernando Henrique Cardoso. Maria Silvia participou também da equipe econômica do governo de Fernando Collor de Mello.
Na avaliação de Pochmann, a mudança na chefia do BNDES interrompe a diretriz voltada para o incentivo às empresas e ao investimento adotada a partir da presidência de Carlos Lessa e até agora com Luciano Coutinho. A troca de comando no banco era esperada pelo economista que vê, com a chega da Maria Silvia, um foco nas privatizações. O BNDES funcionava como "um hospital do governo", socorrendo empresas endividadas, criticou Pochmann.
Maria Silvia Bastos chega ao BNDES em meio às críticas recebidas pelo presidente interino, Michel Temer (PMDB), que formou um ministério sem mulheres. O Valor apurou que a executiva foi indicada pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), de quem Temer é próximo. Maria Silvia já foi diretora do BNDES e, comandou a secretaria de Finanças da Prefeitura do Rio de Janeiro e, recentemente, era assessora especial da Prefeitura do Rio para reforçar a organização dos Jogos Olímpicos.
"Se o passado explica alguma coisa, significa que é uma volta aos anos 1990", disse em referência à participação da executiva no processo de privatização de estatais realizado pelo governo Fernando Henrique Cardoso. Maria Silvia participou também da equipe econômica do governo de Fernando Collor de Mello.
Na avaliação de Pochmann, a mudança na chefia do BNDES interrompe a diretriz voltada para o incentivo às empresas e ao investimento adotada a partir da presidência de Carlos Lessa e até agora com Luciano Coutinho. A troca de comando no banco era esperada pelo economista que vê, com a chega da Maria Silvia, um foco nas privatizações. O BNDES funcionava como "um hospital do governo", socorrendo empresas endividadas, criticou Pochmann.
Maria Silvia Bastos chega ao BNDES em meio às críticas recebidas pelo presidente interino, Michel Temer (PMDB), que formou um ministério sem mulheres. O Valor apurou que a executiva foi indicada pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), de quem Temer é próximo. Maria Silvia já foi diretora do BNDES e, comandou a secretaria de Finanças da Prefeitura do Rio de Janeiro e, recentemente, era assessora especial da Prefeitura do Rio para reforçar a organização dos Jogos Olímpicos.
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