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Produção mundial de aço bruto cai 0,5% em abril

20/05/2016 14h35

A produção global de aço bruto, considerando-se os 66 países que informam seus dados à Worldsteel Association, entidade que reúne as 150 principais fabricantes do insumo no mundo, totalizou 134,9 milhões de toneladas em abril, com queda de 0,5% na comparação com o mesmo mês de 2015.

O recuo foi puxado principalmente pelo menor volume produzido na União Europeia, com baixa de 5,2% no conjunto dos 28 países da região, e influenciado também pela desaceleração do ritmo de retomada da produção na China. Frente a março, o declínio na produção mundial de aço foi de 1,7%, e no acumulado do ano, houve queda de 2,8%, para 521,3 milhões de toneladas.

Diante disso, o uso da capacidade instalada na siderurgia global ficou em 69,2% em abril, com retração de 3,6 pontos percentuais frente ao mesmo mês do ano passado e queda de 1,5 ponto ante março.

Na China, maior produtora mundial do insumo, a produção em abril foi de 69,4 milhões de toneladas, 0,5% acima do volume alcançado um ano antes. Em março, porém, a produção chinesa havia avançado 2,9% nessa comparação.

O Japão produziu 8,5 milhões de toneladas de aço em abril, com alta de 1,2%, enquanto a produção na Coreia do Sul caiu 1,3%, para 5,7 milhões de toneladas. A Índia teve desempenho melhor, com expansão de 3,9%, a 7,8 milhões de toneladas estimadas.

Na União Europeia, conforme a Worldsteel, a Alemanha produziu 3,6 milhões de toneladas de aço no mês passado, com retração de 1,5%, e a Itália ampliou em 14,5% o volume de aço produzido, para 2,1 milhões de toneladas. Na Espanha, o declínio chegou a 10,6%, para 1,2 milhão de toneladas.

Na contramão, a produção de aço na Turquia subiu 5,3% em abril, para 2,9 milhões de toneladas. Já a Rússia mostrou declínio de 0,4%, para 5,9 milhões de toneladas, e na Ucrânia houve expansão de 11,7%, para 2,2 milhões de toneladas.

Os Estados Unidos ficaram em 6,6 milhões de toneladas produzidas de aço bruto em abril, com alta de 2,5%. No Brasil, cujos dados já foram divulgados pelo Instituto Aço Brasil, a baixa foi de 20,6%, para 2,3 milhões de toneladas.