Mercado ajusta inflação para cima e Selic para baixo em 2016
Os analistas de mercado preveem mais inflação em 2016, acompanhando o resultado ruim do IPCA-15 na semana passada, mas ainda veem uma desaceleração importante ao longo dos próximos meses, de acordo com os números expressos no boletim Focus, do Banco Central (BC). O documento mostra que, depois de ficar estável na semana anterior, a expectativa para o juro caiu, a despeito do ajuste para cima realizado nas estimativas de inflação.
A mediana das previsões para o avanço do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) 2016 passou de 7% para 7,04%. A estimativa de inflação em 12 meses, contudo, recuou pela sétima semana seguida, de 6,09% para 6,01%. Para 2017, seguiu em 5,50%.
A projeção para o aumento do IPCA de maio saiu de 0,55% para 0,70% depois que o IPCA-15 surpreendeu ao marcar 0,86% de alta, bem mais que o 0,74% esperado por analistas. A taxa foi puxada pelo reajuste dos medicamentos, pela aumento ainda expressivo dos alimentos e pelo reajuste de preços administrados, como a tarifa de água e esgoto.
Para economistas consultados pelo Valor, o resultado da prévia da inflação maio mostra que ainda é cedo para o corte de juros. A despeito disso, a mediana das previsões para a taxa Selic caiu de 13% para 12,75% ao fim deste ano e de 11,50% para 11,38% ao fim de 2017. Atualmente, a Selic está em 14,25% ao ano.
Os analistas Top 5, os que mais acertam as previsões, não mudaram suas projeções e seguem prevendo IPCA de 7,16% com Selic de 13,75% neste ano e 5,50% com juro de 12,25% em 2017.
Atividade
As estimativas do mercado sobre a atividade econômica não tiveram grandes alterações. A mediana das projeções para o desempenho do Produto Interno Bruto (PIB) saiu de retração de 3,88% para queda de 3,83%, enquanto a de 2017 continuou em crescimento de 0,50%. A estimativa para o PIB deste ano tem oscilado em torno de 0,05 ponto percentual para cima ou para baixo, sem de fato alterar o número de forma significativa.
As projeções para a produção industrial tiveram direção divergente. Enquanto a de 2016 indica uma piora no setor (-5,85% para -6%), a de 2017 indica melhora (0,74% para 0,90%).
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A mediana das previsões para o avanço do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) 2016 passou de 7% para 7,04%. A estimativa de inflação em 12 meses, contudo, recuou pela sétima semana seguida, de 6,09% para 6,01%. Para 2017, seguiu em 5,50%.
A projeção para o aumento do IPCA de maio saiu de 0,55% para 0,70% depois que o IPCA-15 surpreendeu ao marcar 0,86% de alta, bem mais que o 0,74% esperado por analistas. A taxa foi puxada pelo reajuste dos medicamentos, pela aumento ainda expressivo dos alimentos e pelo reajuste de preços administrados, como a tarifa de água e esgoto.
Para economistas consultados pelo Valor, o resultado da prévia da inflação maio mostra que ainda é cedo para o corte de juros. A despeito disso, a mediana das previsões para a taxa Selic caiu de 13% para 12,75% ao fim deste ano e de 11,50% para 11,38% ao fim de 2017. Atualmente, a Selic está em 14,25% ao ano.
Os analistas Top 5, os que mais acertam as previsões, não mudaram suas projeções e seguem prevendo IPCA de 7,16% com Selic de 13,75% neste ano e 5,50% com juro de 12,25% em 2017.
Atividade
As estimativas do mercado sobre a atividade econômica não tiveram grandes alterações. A mediana das projeções para o desempenho do Produto Interno Bruto (PIB) saiu de retração de 3,88% para queda de 3,83%, enquanto a de 2017 continuou em crescimento de 0,50%. A estimativa para o PIB deste ano tem oscilado em torno de 0,05 ponto percentual para cima ou para baixo, sem de fato alterar o número de forma significativa.
As projeções para a produção industrial tiveram direção divergente. Enquanto a de 2016 indica uma piora no setor (-5,85% para -6%), a de 2017 indica melhora (0,74% para 0,90%).
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