Presidente da Comissão do Orçamento tenta votar nova meta fiscal hoje
O presidente da Comissão Mista de Orçamento, deputado Arthur Lira (PP-AL), tenta votar entre hoje e amanhã a proposta da nova meta fiscal.
A ideia é que o relator, deputado Dagoberto (PDT-MS), apenas atualize o parecer, incluindo a previsão de deficit de R$ 170 bilhões anunciada pelo governo na sexta-feira. Em seguida, Lira colocaria o projeto em votação.
Dagoberto informou que vai acatar a projeção da nova equipe econômica. A meta é resultado, por exemplo, de uma menor estimativa de arrecadação, inclusive com a perda de R$ 10 bilhões com a recriação da CPMF e de R$ 35 bilhões a menos com a repatriação de recursos no exterior.
Se a comissão aprovasse o relatório hoje, a proposta seguiria para o plenário do Congresso. Mesmo em caso de o colegiado não dar o aval ao texto, a nova meta fiscal pode ser analisada diretamente pelo plenário. Basta um ato do presidente do Congresso, Renan Calheiros (PMDB-AL).
Sem condições
Senadores do PT e do PCdoB avaliam que não há clima para que o Congresso Nacional votar esta semana a mudança da meta fiscal, diante da nova denúncia contra o ministro do Planejamento, Romero Jucá (PMDB). Em gravação, Jucá falou em pacto para deter Operação Lava-Jato com o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, segundo o jornal "Folha de S. Paulo".
O governo tem prazo estreito para receber a autorização de buscar um déficit fiscal maior para que não tenha que realizar um contingenciamento capaz de parar a máquina pública.
O senador Lindbergh Farias (PT-RJ) disse que o partido tentará impedir qualquer votação e atividade. "O foco não é só o Jucá. É o [presidente interino Michel] Temer. O Jucá foi o principal articulador do impeachment [da presidente afastada Dilma Rousseff]. Agora está claro que o golpe tinha um objetivo: controlar a Operação Lava-Jato", afirmou o petista.
Ele informou que a bancada irá se reunir ainda hoje e tentará evitar inclusive a sessão da comissão especial do processo de impeachment de Dilma, prevista para amanhã, e que apresentará o cronograma para o processo.
A senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) também declarou que o Congresso não deve votar propostas.
A ideia é que o relator, deputado Dagoberto (PDT-MS), apenas atualize o parecer, incluindo a previsão de deficit de R$ 170 bilhões anunciada pelo governo na sexta-feira. Em seguida, Lira colocaria o projeto em votação.
Dagoberto informou que vai acatar a projeção da nova equipe econômica. A meta é resultado, por exemplo, de uma menor estimativa de arrecadação, inclusive com a perda de R$ 10 bilhões com a recriação da CPMF e de R$ 35 bilhões a menos com a repatriação de recursos no exterior.
Se a comissão aprovasse o relatório hoje, a proposta seguiria para o plenário do Congresso. Mesmo em caso de o colegiado não dar o aval ao texto, a nova meta fiscal pode ser analisada diretamente pelo plenário. Basta um ato do presidente do Congresso, Renan Calheiros (PMDB-AL).
Sem condições
Senadores do PT e do PCdoB avaliam que não há clima para que o Congresso Nacional votar esta semana a mudança da meta fiscal, diante da nova denúncia contra o ministro do Planejamento, Romero Jucá (PMDB). Em gravação, Jucá falou em pacto para deter Operação Lava-Jato com o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, segundo o jornal "Folha de S. Paulo".
O governo tem prazo estreito para receber a autorização de buscar um déficit fiscal maior para que não tenha que realizar um contingenciamento capaz de parar a máquina pública.
O senador Lindbergh Farias (PT-RJ) disse que o partido tentará impedir qualquer votação e atividade. "O foco não é só o Jucá. É o [presidente interino Michel] Temer. O Jucá foi o principal articulador do impeachment [da presidente afastada Dilma Rousseff]. Agora está claro que o golpe tinha um objetivo: controlar a Operação Lava-Jato", afirmou o petista.
Ele informou que a bancada irá se reunir ainda hoje e tentará evitar inclusive a sessão da comissão especial do processo de impeachment de Dilma, prevista para amanhã, e que apresentará o cronograma para o processo.
A senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) também declarou que o Congresso não deve votar propostas.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.