Dólar e juros recuam com cena externa e à espera de anúncio de medidas
O dólar e os juros futuros caem nesta terça-feira, devolvendo parte das altas do dia anterior, antes do anúncio de medidas econômicas pelo governo e um dia depois de o desgaste do então ministro do Planejamento, Romero Jucá, ter aumentado as incertezas com a capacidade do governo de ter aprovadas medidas fiscais.
O clima mais positivo no exterior para ativos de risco hoje, com alta de moedas emergentes e de bolsas de valores, ajuda na correção dos negócios locais.
De forma geral, o mercado ainda confia que a equipe econômica do presidente interino, Michel Temer, conseguirá avançar em reformas necessárias para reequilibrar as contas públicas e a economia como um todo. Analistas dizem, contudo, que o mercado está tirando dos preços algum "excesso de otimismo", rendendo-se à realidade de que o processo para a implementação dessas ações deverá ocorrer com alguns sobressaltos.
Na coletiva de hoje, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, deve anunciar a criação de um teto para gastos como parte de um pacote de medidas para reduzir o déficit das contas públicas. Essas ações deverão ser acompanhadas do compromisso de Temer com quatro reformas constitucionais.
Nos dias que se seguiram ao anúncio da equipe econômica, profissionais relataram que o mercado estava mostrando algum desconforto com a falta de divulgação de medidas de impacto.
Perto das 10 horas, o dólar comercial caía 0,53%, a R$ 3,5591, depois de fechar ontem a R$ 3,5789, máxima desde 18 de abril.
No mercado futuro, o dólar para junho cedia 0,43%, a R$ 3,5645.
Os juros também passam por um ajuste. O DI janeiro de 2021, mais sensível à percepção de risco de prazo mais longo, recuava a 12,570% ao ano, ante 12,620% no ajuste da véspera.
O DI janeiro de 2018 cedia a 12,810%, contra 12,830% no último ajuste. O DI janeiro de 2017 tinha taxa de 13,690%, praticamente estável em relação à cotação de 13,695% do ajuste anterior.
O clima mais positivo no exterior para ativos de risco hoje, com alta de moedas emergentes e de bolsas de valores, ajuda na correção dos negócios locais.
De forma geral, o mercado ainda confia que a equipe econômica do presidente interino, Michel Temer, conseguirá avançar em reformas necessárias para reequilibrar as contas públicas e a economia como um todo. Analistas dizem, contudo, que o mercado está tirando dos preços algum "excesso de otimismo", rendendo-se à realidade de que o processo para a implementação dessas ações deverá ocorrer com alguns sobressaltos.
Na coletiva de hoje, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, deve anunciar a criação de um teto para gastos como parte de um pacote de medidas para reduzir o déficit das contas públicas. Essas ações deverão ser acompanhadas do compromisso de Temer com quatro reformas constitucionais.
Nos dias que se seguiram ao anúncio da equipe econômica, profissionais relataram que o mercado estava mostrando algum desconforto com a falta de divulgação de medidas de impacto.
Perto das 10 horas, o dólar comercial caía 0,53%, a R$ 3,5591, depois de fechar ontem a R$ 3,5789, máxima desde 18 de abril.
No mercado futuro, o dólar para junho cedia 0,43%, a R$ 3,5645.
Os juros também passam por um ajuste. O DI janeiro de 2021, mais sensível à percepção de risco de prazo mais longo, recuava a 12,570% ao ano, ante 12,620% no ajuste da véspera.
O DI janeiro de 2018 cedia a 12,810%, contra 12,830% no último ajuste. O DI janeiro de 2017 tinha taxa de 13,690%, praticamente estável em relação à cotação de 13,695% do ajuste anterior.
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