Juros futuros com prazo longo fecham em queda na BM&F
Os juros futuros com prazo mais longo fecharam em queda na BM&F nesta quinta-feira, com o mercado refletindo o cenário político mais calmo e a aprovação, em primeiro turno, da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que prorroga a Desvinculação de Receitas da União (DRU) na Câmara dos Deputados ontem. O quadro contribui para melhorar o apetite por ativos de risco no mercado doméstico.
O DI para janeiro de 2018 caiu de 12,74% para 12,67%. E o DI para janeiro de 2021 recuou de 12,77% para 12,65%.
Apesar da aprovação do aumento do reajuste dos servidores públicos e do Judiciário, que devem implicar em um impacto fiscal de R$ 52,9 bilhões até 2018, a aprovação da DRU por 334 votos a 90, acima dos 308 votos necessários, foi vista como um sinal do apoio político do governo interino de Michel Temer no Congresso. "A leitura do mercado é de que o governo aprovou o reajuste dos servidores públicos para ter suporte no Congresso e poder aprovar as medidas de ajuste estruturais", afirma Luciano Rostagno, estrategista-chefe do Banco Mizuho do Brasil.
A aprovação, contudo, foi no primeiro turno, sendo, portanto, necessária uma segunda votação, prevista para a semana que vem.
Em relação às taxas de juros de prazo mais curto, os investidores mantêm a cautela e evitam o aumento das posições à espera da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), também na próxima semana. O DI para janeiro de 2017 fechou estável a 13,61% na sessão desta quinta.
O DI para janeiro de 2018 caiu de 12,74% para 12,67%. E o DI para janeiro de 2021 recuou de 12,77% para 12,65%.
Apesar da aprovação do aumento do reajuste dos servidores públicos e do Judiciário, que devem implicar em um impacto fiscal de R$ 52,9 bilhões até 2018, a aprovação da DRU por 334 votos a 90, acima dos 308 votos necessários, foi vista como um sinal do apoio político do governo interino de Michel Temer no Congresso. "A leitura do mercado é de que o governo aprovou o reajuste dos servidores públicos para ter suporte no Congresso e poder aprovar as medidas de ajuste estruturais", afirma Luciano Rostagno, estrategista-chefe do Banco Mizuho do Brasil.
A aprovação, contudo, foi no primeiro turno, sendo, portanto, necessária uma segunda votação, prevista para a semana que vem.
Em relação às taxas de juros de prazo mais curto, os investidores mantêm a cautela e evitam o aumento das posições à espera da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), também na próxima semana. O DI para janeiro de 2017 fechou estável a 13,61% na sessão desta quinta.
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