IPCA avança 0,78% em maio, a maior taxa para o mês desde 2008
A inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acelerou para 0,78% em maio, após se situar em 0,61% em abril, mostrou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). É a taxa mais alta para o mês desde 2008, quando subiu 0,79%. Em maio de 2015, o IPCA tinha avançado 0,74%.
No ano, o IPCA acumula alta de 4,05%, inferior aos 5,34% registrados em igual período de 2015. Em 12 meses, houve aumento de 9,32%, acima do acumulado nos 12 meses em abril, de 9,28%.
O IPCA de maio ficou acima da média de 0,76% estimada por 21 consultorias e instituições financeiras consultadas pelo Valor Data. O intervalo das estimativas foi de 0,70% a 0,83%. No acumulado em 12 meses, a expectativa era de alta de 9,30%.
A maior influência para o resultado do mês foi o reajuste da taxa de água e esgoto em várias capitais, mas especialmente em São Paulo, onde subiu 41,9% em maio devido ao fim dos incentivos à redução de consumo de água concedidos pela Sabesp. Houve aumento também em Fortaleza (9,30%), Belo Horizonte (7,72%) e Curitiba (0,33%). Apenas a taxa de água e esgoto (alta de 1,79% na média) foi responsável por 0,15 ponto percentual do IPCA do quinto mês deste ano e influenciou no comportamento do grupo Habitação, que saiu de queda de 0,38% em abril para alta de 1,79%. Esse grupo também foi pressionado pela energia elétrica (2,28%).
Saúde e cuidados pessoais deixaram elevação de 2,33% para 1,62%, mas ainda registraram alta expressiva por conta dos preços dos remédios, que subiram 3,1% em maio, depois do aumento de 6,26% no mês anterior, reflexo do reajuste de 12,50% em vigor desde o dia primeiro de abril.
A inflação das Despesas pessoais saiu de 0,23% para 1,35%, puxada pelo cigarro, cuja alta de 9,33%, refletindo reajustes entre 3% e 14%, conforme a marca, em vigor a partir do dia 1º de maio. Destacaram-se, ainda, os itens empregado doméstico (0,87%) e manicure (0,64%).
Em Alimentação e bebidas (de 1,09% para 0,78%), os preços continuaram a aumentar, embora menos do que em abril. Vários produtos tiveram altas significativas, a exemplo da batata-inglesa, que ficou 19,12% mais cara.
O IPCA mede a inflação para as famílias com rendimentos mensais entre um e 40 salários mínimos, que vivem nas regiões metropolitanas de Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Porto Alegre, Vitória, Brasília e nos municípios de Goiânia e Campo Grande.
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No ano, o IPCA acumula alta de 4,05%, inferior aos 5,34% registrados em igual período de 2015. Em 12 meses, houve aumento de 9,32%, acima do acumulado nos 12 meses em abril, de 9,28%.
O IPCA de maio ficou acima da média de 0,76% estimada por 21 consultorias e instituições financeiras consultadas pelo Valor Data. O intervalo das estimativas foi de 0,70% a 0,83%. No acumulado em 12 meses, a expectativa era de alta de 9,30%.
A maior influência para o resultado do mês foi o reajuste da taxa de água e esgoto em várias capitais, mas especialmente em São Paulo, onde subiu 41,9% em maio devido ao fim dos incentivos à redução de consumo de água concedidos pela Sabesp. Houve aumento também em Fortaleza (9,30%), Belo Horizonte (7,72%) e Curitiba (0,33%). Apenas a taxa de água e esgoto (alta de 1,79% na média) foi responsável por 0,15 ponto percentual do IPCA do quinto mês deste ano e influenciou no comportamento do grupo Habitação, que saiu de queda de 0,38% em abril para alta de 1,79%. Esse grupo também foi pressionado pela energia elétrica (2,28%).
Saúde e cuidados pessoais deixaram elevação de 2,33% para 1,62%, mas ainda registraram alta expressiva por conta dos preços dos remédios, que subiram 3,1% em maio, depois do aumento de 6,26% no mês anterior, reflexo do reajuste de 12,50% em vigor desde o dia primeiro de abril.
A inflação das Despesas pessoais saiu de 0,23% para 1,35%, puxada pelo cigarro, cuja alta de 9,33%, refletindo reajustes entre 3% e 14%, conforme a marca, em vigor a partir do dia 1º de maio. Destacaram-se, ainda, os itens empregado doméstico (0,87%) e manicure (0,64%).
Em Alimentação e bebidas (de 1,09% para 0,78%), os preços continuaram a aumentar, embora menos do que em abril. Vários produtos tiveram altas significativas, a exemplo da batata-inglesa, que ficou 19,12% mais cara.
O IPCA mede a inflação para as famílias com rendimentos mensais entre um e 40 salários mínimos, que vivem nas regiões metropolitanas de Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Porto Alegre, Vitória, Brasília e nos municípios de Goiânia e Campo Grande.
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