Dólar é negociado no patamar de R$ 3,37
Após abrir em alta, a moeda americana passou a registrar volatilidade na segunda hora de negócios. Às 10h31, o dólar subia 0,04%, saindo a R$ 3,3705. Ontem, a divisa fechou a R$ 3,3691, menor nível desde 29 de julho de 2015.
Entre os assuntos do dia, Ilan Goldfajn toma posse hoje como presidente do Banco Central (BC). O mercado ainda está sob efeito de declarações dadas pelo novo presidente do BC nesta semana, de que já está satisfeito com a redução do estoque de swaps cambiais tradicionais e de que o preço do dólar não será conduzido, uma vez que a taxa de câmbio é flutuante.
As declarações de Ilan em sabatina no Senado Federal levaram investidores a considerar que o BC sob seu comando será menos intervencionista no câmbio. Como o dólar voltou a perder força no mundo, a moeda teria mais espaço para cair no país, também diante da expectativa de queda adicional de prêmios de risco no Brasil com a esperança de melhora da situação fiscal doméstica.
Operadores notaram, contudo, que as quedas dos últimos dias estiveram mais relacionadas a desmonte de posições compradas em dólar por parte de investidores locais e não a novos fluxos. De fato, os números do fluxo cambial continuam indicando forte saída de capital, liderada pela conta financeira.
Até dia 3 de junho, o fluxo cambial está negativo em US$ 937 milhões, depois de saída de US$ 3,001 bilhões em maio - recorde para o mês. A conta financeira - em que são contabilizados fluxos para portfólio, por exemplo - está deficitária em US$ 959 milhões em junho até dia 3, após uma debandada de mais de US$ 11 bilhões em maio - também recorde para o mês e o segundo pior número de toda a série histórica do BC, iniciada em 1982.
Entre os assuntos do dia, Ilan Goldfajn toma posse hoje como presidente do Banco Central (BC). O mercado ainda está sob efeito de declarações dadas pelo novo presidente do BC nesta semana, de que já está satisfeito com a redução do estoque de swaps cambiais tradicionais e de que o preço do dólar não será conduzido, uma vez que a taxa de câmbio é flutuante.
As declarações de Ilan em sabatina no Senado Federal levaram investidores a considerar que o BC sob seu comando será menos intervencionista no câmbio. Como o dólar voltou a perder força no mundo, a moeda teria mais espaço para cair no país, também diante da expectativa de queda adicional de prêmios de risco no Brasil com a esperança de melhora da situação fiscal doméstica.
Operadores notaram, contudo, que as quedas dos últimos dias estiveram mais relacionadas a desmonte de posições compradas em dólar por parte de investidores locais e não a novos fluxos. De fato, os números do fluxo cambial continuam indicando forte saída de capital, liderada pela conta financeira.
Até dia 3 de junho, o fluxo cambial está negativo em US$ 937 milhões, depois de saída de US$ 3,001 bilhões em maio - recorde para o mês. A conta financeira - em que são contabilizados fluxos para portfólio, por exemplo - está deficitária em US$ 959 milhões em junho até dia 3, após uma debandada de mais de US$ 11 bilhões em maio - também recorde para o mês e o segundo pior número de toda a série histórica do BC, iniciada em 1982.
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