Mercado de trabalho segue ruim, mas expectativas melhoram, nota FGV
Indicadores de mercado de trabalho apurados pela Fundação Getulio Vargas (FGV) apontaram uma piora na percepção dos brasileiros quanto ao desemprego, mas, por outro lado, sinalizaram uma melhora de expectativas para os próximos meses.
O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) subiu 3,8% em maio de 2016, alcançando 79,4 pontos, o maior nível desde abril de 2014, quando esteve em 83 pontos. Foi a terceira alta consecutiva e o resultado continua a sinalizar uma queda menor no número de pessoas ocupadas na economia brasileira nos próximos meses, aponta a FGV.
Por sua vez, o Indicador Coincidente de Desemprego (ICD) aumentou 4,1% em maio, para 99,5 pontos, o maior desde dezembro passado. Ao interromper uma série de quatro quedas consecutivas e sinalizar um aumento do desemprego, o resultado mostra que a recuperação do mercado de trabalho tende a ser lenta e sujeita a contratempos.
"Os resultados dos índices mostram uma melhora das expectativas com relação ao futuro bastante consistente, indicando um otimismo para os próximos meses. No entanto, a tendência de curto prazo permanece ruim. O indicador coincidente de desemprego mostrou forte aumento, refletindo de certa forma os aumentos recentes da taxa de desemprego divulgada pelo IBGE", afirma em nota Fernando de Holanda Barbosa Filho, Economista da FGV-Ibre.
Os componentes que mais contribuíram para a alta do indicador antecedente em maio foram os itens que medem a expectativa dos consumidores de encontrar emprego, na Sondagem do Consumidor, e o ímpeto de contratações nos próximos três meses, na Sondagem de Serviços, com variações de 13,6% e 7,7%, respectivamente.
Em relação ao ICD, todas as classes de renda do consumidor contribuíram para a alta da percepção do desemprego, com destaque a dos consumidores que auferem renda mensal entre R$ 4.800 e R$ 9.600, cujo indicador aumentou 5,1%.
O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) subiu 3,8% em maio de 2016, alcançando 79,4 pontos, o maior nível desde abril de 2014, quando esteve em 83 pontos. Foi a terceira alta consecutiva e o resultado continua a sinalizar uma queda menor no número de pessoas ocupadas na economia brasileira nos próximos meses, aponta a FGV.
Por sua vez, o Indicador Coincidente de Desemprego (ICD) aumentou 4,1% em maio, para 99,5 pontos, o maior desde dezembro passado. Ao interromper uma série de quatro quedas consecutivas e sinalizar um aumento do desemprego, o resultado mostra que a recuperação do mercado de trabalho tende a ser lenta e sujeita a contratempos.
"Os resultados dos índices mostram uma melhora das expectativas com relação ao futuro bastante consistente, indicando um otimismo para os próximos meses. No entanto, a tendência de curto prazo permanece ruim. O indicador coincidente de desemprego mostrou forte aumento, refletindo de certa forma os aumentos recentes da taxa de desemprego divulgada pelo IBGE", afirma em nota Fernando de Holanda Barbosa Filho, Economista da FGV-Ibre.
Os componentes que mais contribuíram para a alta do indicador antecedente em maio foram os itens que medem a expectativa dos consumidores de encontrar emprego, na Sondagem do Consumidor, e o ímpeto de contratações nos próximos três meses, na Sondagem de Serviços, com variações de 13,6% e 7,7%, respectivamente.
Em relação ao ICD, todas as classes de renda do consumidor contribuíram para a alta da percepção do desemprego, com destaque a dos consumidores que auferem renda mensal entre R$ 4.800 e R$ 9.600, cujo indicador aumentou 5,1%.
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