'Se eu voltar, pacto rompido será refeito pelo povo', afirma Dilma
Em entrevista que foi ao ar na noite desta quinta-feira, a presidente afastada Dilma Rousseff afirmou que, se o impeachment cair e ela voltar à Presidência, não será possível uma composição com o que está representado pelo governo de Michel Temer.
"Se eu voltar, o pacto que se firmou na Constituição de 1988 não será refeito no gabinete, mas sim pelo povo", disse ela ao jornalista Luis Nassif, que conduziu a entrevista tratando o afastamento de Dilma como "golpe" e criticando abertamente o governo interino.
Nassif sugeriu que fosse feito um plebiscito caso o impeachment não passe no Senado e Dilma concordou: "Sim, um plebiscito é um caminho", mas não afirmou sobre qual o tema a ser tratado na consulta popular.
Dilma afirmou que a consulta popular é "a única forma de lavar e enxaguar essa lambança do governo Temer". Ela defendeu ainda o presidencialismo e o seu aperfeiçoamento e considerou "gravíssimo os golpistas falarem em semiparlamentarismo".
Para Dilma, o impeachment afetará a democracia futura no Brasil, e não só o seu governo.
Ela ainda creditou o início dos problemas que levaram ao impeachment ao protagonismo do presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha, que para ela "levou o centro do parlamento para a direita".
"O grande problema do Cunha é que ele tem pauta própria, não tem como fazer composição com ele". Segundo Dilma, "o governo Temer exprime a pauta de Cunha".
A entrevista deveria ter ido ao ar no domingo passado, o impasse no comando da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) fez com que fosse adiada.
Nassif teve seu contrato com a EBC rompido em maio pelo novo presidente, escolhido por Temer, Laerte Rímoli. O STF (Supremo Tribunal Federal), porém obrigou o governo a reconduzir Ricardo Melo ao posto de presidente da EBC. Melo então desfez atos de Rímoli e a entrevista finalmente foi ao ar.
"Se eu voltar, o pacto que se firmou na Constituição de 1988 não será refeito no gabinete, mas sim pelo povo", disse ela ao jornalista Luis Nassif, que conduziu a entrevista tratando o afastamento de Dilma como "golpe" e criticando abertamente o governo interino.
Nassif sugeriu que fosse feito um plebiscito caso o impeachment não passe no Senado e Dilma concordou: "Sim, um plebiscito é um caminho", mas não afirmou sobre qual o tema a ser tratado na consulta popular.
Dilma afirmou que a consulta popular é "a única forma de lavar e enxaguar essa lambança do governo Temer". Ela defendeu ainda o presidencialismo e o seu aperfeiçoamento e considerou "gravíssimo os golpistas falarem em semiparlamentarismo".
Para Dilma, o impeachment afetará a democracia futura no Brasil, e não só o seu governo.
Ela ainda creditou o início dos problemas que levaram ao impeachment ao protagonismo do presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha, que para ela "levou o centro do parlamento para a direita".
"O grande problema do Cunha é que ele tem pauta própria, não tem como fazer composição com ele". Segundo Dilma, "o governo Temer exprime a pauta de Cunha".
A entrevista deveria ter ido ao ar no domingo passado, o impasse no comando da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) fez com que fosse adiada.
Nassif teve seu contrato com a EBC rompido em maio pelo novo presidente, escolhido por Temer, Laerte Rímoli. O STF (Supremo Tribunal Federal), porém obrigou o governo a reconduzir Ricardo Melo ao posto de presidente da EBC. Melo então desfez atos de Rímoli e a entrevista finalmente foi ao ar.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.