Vendas a prazo no Dia dos Namorados têm o pior resultado em sete anos
As vendas a prazo para o Dia dos Namorados, terceira data mais lucrativa do comércio, caíram 15%, pior resultado em sete anos, de acordo com o indicador calculado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL).
As vendas da data costumam ficar atrás apenas do Natal e do Dia das Mães. Em maio, as vendas do Dia das Mães caíram 16% ante 2015.
A queda das vendas realizadas entre os dias 5 e 11 de junho foi praticamente o dobro da registrada no mesmo período do ano passado (-7,82%).
Segundo uma pesquisa de intenção de compras feita pelo SPC Brasil, os produtos mais procurados neste período seriam os itens de vestuário, calçados, perfumaria, floricultura, joias e bijuterias.
Desemprego, queda da renda e crédito caro são os fatores por trás do fraco desempenho do comércio na data, afirmam as entidades. Na avaliação da economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, "a intenção de presentear ainda é alta, mas neste ano houve um redirecionamento para os presentes mais baratos e geralmente pagos à vista, tendo em vista que os consumidores estão mais preocupados em não comprometer o próprio orçamento com compras parceladas".
Sobre o desempenho do varejo para as próximas datas comemorativas, a economista pondera que, embora os dados de confiança comecem a mostrar interrupção da piora iniciada em 2014, é cedo para afirmar que haverá um impacto positivo no segundo semestre.
"Para isso, é preciso um reforço na tendência de melhora na confiança dos consumidores, calcada no avanço da renda e do emprego, o que num cenário otimista deve se efetivar apenas em 2017", disse.
As vendas da data costumam ficar atrás apenas do Natal e do Dia das Mães. Em maio, as vendas do Dia das Mães caíram 16% ante 2015.
A queda das vendas realizadas entre os dias 5 e 11 de junho foi praticamente o dobro da registrada no mesmo período do ano passado (-7,82%).
Segundo uma pesquisa de intenção de compras feita pelo SPC Brasil, os produtos mais procurados neste período seriam os itens de vestuário, calçados, perfumaria, floricultura, joias e bijuterias.
Desemprego, queda da renda e crédito caro são os fatores por trás do fraco desempenho do comércio na data, afirmam as entidades. Na avaliação da economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, "a intenção de presentear ainda é alta, mas neste ano houve um redirecionamento para os presentes mais baratos e geralmente pagos à vista, tendo em vista que os consumidores estão mais preocupados em não comprometer o próprio orçamento com compras parceladas".
Sobre o desempenho do varejo para as próximas datas comemorativas, a economista pondera que, embora os dados de confiança comecem a mostrar interrupção da piora iniciada em 2014, é cedo para afirmar que haverá um impacto positivo no segundo semestre.
"Para isso, é preciso um reforço na tendência de melhora na confiança dos consumidores, calcada no avanço da renda e do emprego, o que num cenário otimista deve se efetivar apenas em 2017", disse.
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