Renan defende que PEC do teto de gastos aguarde votação do impeachment
Às vésperas do recebimento pelo Congresso Nacional da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para fixar um teto para os gastos públicos, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), resolveu colocar um freio nas pretensões do presidente interino Michel Temer.
Para Renan, "medidas substanciais" como a formulada pelo Ministério da Fazenda e Palácio do Planalto, que Temer pretende entregar amanhã pessoalmente aos congressistas, "deveriam ser guardadas para depois da transitoriedade do governo", ou seja, para depois que o processo do impeachment fosse concluído, o que deve ocorrer em meados de agosto.
"Toda medida que ajudar a estabilizar a economia do ponto de vista fiscal é recomendável. Mas acho que as medidas substanciais deveriam ser guardadas para depois da transitoriedade do governo. Matérias que poderão aprofundar o ajuste fiscal (...) nesse momento não é recomendável. Estamos vivendo uma transitoriedade e talvez seja o caso de aguardarmos o julgamento final", opinou Renan.
Em conversa com jornalistas, o presidente do Congresso avisou que ligaria para Temer para combinar a agenda de amanhã. Mas observou que o limite para medidas a serem tomadas neste momento, em sua avaliação, são mudanças como a atualização do supersimples, que será votada nesta quarta-feira. "É a primeira medida concreta no sentido de desamarrar os pés da economia. Essa sim terá repercussão para gerar e manter empregos".
Para Renan, "medidas substanciais" como a formulada pelo Ministério da Fazenda e Palácio do Planalto, que Temer pretende entregar amanhã pessoalmente aos congressistas, "deveriam ser guardadas para depois da transitoriedade do governo", ou seja, para depois que o processo do impeachment fosse concluído, o que deve ocorrer em meados de agosto.
"Toda medida que ajudar a estabilizar a economia do ponto de vista fiscal é recomendável. Mas acho que as medidas substanciais deveriam ser guardadas para depois da transitoriedade do governo. Matérias que poderão aprofundar o ajuste fiscal (...) nesse momento não é recomendável. Estamos vivendo uma transitoriedade e talvez seja o caso de aguardarmos o julgamento final", opinou Renan.
Em conversa com jornalistas, o presidente do Congresso avisou que ligaria para Temer para combinar a agenda de amanhã. Mas observou que o limite para medidas a serem tomadas neste momento, em sua avaliação, são mudanças como a atualização do supersimples, que será votada nesta quarta-feira. "É a primeira medida concreta no sentido de desamarrar os pés da economia. Essa sim terá repercussão para gerar e manter empregos".
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