Dólar fecha em queda com arrefecimento da preocupação com Reino Unido
O dólar encerrou a sexta-feira em queda frente ao real acompanhando o movimento no exterior, diante do arrefecimento das preocupações com uma eventual saída do Reino Unido da União Europeia, evento que vem sendo chamado de "Brexit".
No mercado local, o dólar comercial fechou em queda de 1,42% a R$ 3,4198, menor patamar desde 9 de junho. Com isso, a moeda americana zerou os ganhos na semana e acumula queda de 0,27% no período. No mês, a moeda americana cai 5,38% e acumula desvalorização de 13,56% no ano.
No mercado futuro, o contrato para julho recuava 1,31% para R$ 3,433.
O real era a terceira moeda que mais subia frente ao dólar entre os pares emergentes, atrás do rublo e do rand sul-africano.
O mercado de câmbio local tem acompanhado o movimento no exterior desde que o Banco Central sinalizou menor disposição em atuar no câmbio. Desde 18 de maio o BC não atua no mercado de câmbio.
Lá fora, o assassinato ontem da parlamentar Jo Cox, do Partido Trabalhista britânico levou a suspensão das campanhas sobre o "Brexit", o que aumentou a expectativa no mercado sobre a permanência do Reino Unido na UE.
Segundo analistas, o evento apenas reduziu tensão nos mercados, mas o "Brexit" continua no radar e ainda não há uma mudança de cenário a ponto de se ter um movimento sustentável de recuperação dos ativos de risco. "Houve um arrefecimento na preocupação com o ?Brexit', mas a probabilidade de uma saída do Reino Unido da EU nas apostas do mercado ainda continuam mais altas que na primeira quinzena de junho", afirma Juliano Ferreira , estrategista da corretora Icap.
Além disso, o presidente do Federal Reserve de St. Louis, James Bullard, indicou que a autoridade monetária nos Estados Unidos deveria considerar apenas um aumento da taxa básica de juros neste ano, sinalizando que os EUA devem continuar com um regime de juros baixos. A mediana das projeções do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc) ainda apontam para duas altas de juros neste ano. Os comentários de Bullard reforçaram a expectativa de que o Fed pode adiar a alta de juros neste ano, o que ajudou a dar suporte para as moedas emergentes.
A moeda brasileira manteve o desempenho positivo a despeito do noticiário mais negativo no cenário doméstico. Ontem, Henrique Eduardo Alves, que comandava a pasta do Turismo do governo de Michel Temer, pediu demissão, após seu nome ser citado em delação premiada do ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado.
No mercado local, o dólar comercial fechou em queda de 1,42% a R$ 3,4198, menor patamar desde 9 de junho. Com isso, a moeda americana zerou os ganhos na semana e acumula queda de 0,27% no período. No mês, a moeda americana cai 5,38% e acumula desvalorização de 13,56% no ano.
No mercado futuro, o contrato para julho recuava 1,31% para R$ 3,433.
O real era a terceira moeda que mais subia frente ao dólar entre os pares emergentes, atrás do rublo e do rand sul-africano.
O mercado de câmbio local tem acompanhado o movimento no exterior desde que o Banco Central sinalizou menor disposição em atuar no câmbio. Desde 18 de maio o BC não atua no mercado de câmbio.
Lá fora, o assassinato ontem da parlamentar Jo Cox, do Partido Trabalhista britânico levou a suspensão das campanhas sobre o "Brexit", o que aumentou a expectativa no mercado sobre a permanência do Reino Unido na UE.
Segundo analistas, o evento apenas reduziu tensão nos mercados, mas o "Brexit" continua no radar e ainda não há uma mudança de cenário a ponto de se ter um movimento sustentável de recuperação dos ativos de risco. "Houve um arrefecimento na preocupação com o ?Brexit', mas a probabilidade de uma saída do Reino Unido da EU nas apostas do mercado ainda continuam mais altas que na primeira quinzena de junho", afirma Juliano Ferreira , estrategista da corretora Icap.
Além disso, o presidente do Federal Reserve de St. Louis, James Bullard, indicou que a autoridade monetária nos Estados Unidos deveria considerar apenas um aumento da taxa básica de juros neste ano, sinalizando que os EUA devem continuar com um regime de juros baixos. A mediana das projeções do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc) ainda apontam para duas altas de juros neste ano. Os comentários de Bullard reforçaram a expectativa de que o Fed pode adiar a alta de juros neste ano, o que ajudou a dar suporte para as moedas emergentes.
A moeda brasileira manteve o desempenho positivo a despeito do noticiário mais negativo no cenário doméstico. Ontem, Henrique Eduardo Alves, que comandava a pasta do Turismo do governo de Michel Temer, pediu demissão, após seu nome ser citado em delação premiada do ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado.
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