Juros futuros recuam na BM&F, afetados por cenário externo
As taxas dos contratos futuros de juros recuaram nesta segunda-feira na BM&F refletindo o movimento de queda das taxas dos Treasuries, diante da expectativa de que os bancos centrais globais possam adotar políticas monetárias acomodatícias em um quadro de maior desaceleração da economia global. No mercado local, os investidores aguardam a divulgação do Relatório Trimestral de Inflação (RTI), previsto para amanhã, que pode trazer novos sinais sobre os próximos passos da política monetária.
O DI para janeiro de 2017 caiu de 13,69% para 13,66% no fechamento do pregão regular, enquanto o DI para janeiro de 2018 recuou de 12,64% para 12,52%. E o DI para janeiro de 2021 fechou a 12,26% ante 12,44% do ajuste do pregão anterior.
As taxas de juros com prazos mais longos acompanharam a queda dos rendimentos dos Treasuries. A perspectiva de que os bancos centrais globais possam adotar políticas monetárias acomodatícias após o Reino Unido ter optado sair da União Europeia alimentou as apostas em uma postergação da alta de juros nos Estados Unidos.
Nesse cenário de desaceleração da economia global, alguns investidores passam a avaliar a possibilidade de o Banco Central antecipar o corte da taxa básica de juros neste ano.
O mercado aguarda o RTI para ver se o BC dará alguma sinalização sobre o horizonte em que pretende entregar a inflação no centro da meta, de 4,5%. Esse será o primeiro documento a ser divulgado sob o comando do novo presidente da instituição, Ilan Goldfajn. "Será importante ver o horizonte que ele vai perseguir a meta e a mensagem da nova diretoria", afirma Henrique de la Rocque, gestor de renda fixa e derivativos da Brasif.
Pesquisa Focus divulgada hoje mostra que, na projeção dos analistas, a inflação só atingiria o centro da meta em 2019. A mediana das projeções para o IPCA subiu de 7,25% para 7,29%, enquanto a mediana das estimativas para 2017 permaneceu estável em 5,50% pela sétima semana consecutiva. Já a mediana das projeções para a taxa Selic para o fim deste ano subiu de 13% para 13,25% e caiu de 11,25% para 11% para o fim de 2017.
Segundo de la Rocque, também há uma expectativa em relação à reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN) no dia 30 de junho. O mercado especula sobre a possibilidade de o BC aumentar a meta de inflação, que hoje está em 4,5% para 2017, com uma banda de tolerância de 1,5 ponto para mais ou para menos. A mudança da meta poderia abrir espaço para uma antecipação do corte de juros, mas para alguns analistas, isso poderia afetar a credibilidade da política monetária.
O DI para janeiro de 2017 caiu de 13,69% para 13,66% no fechamento do pregão regular, enquanto o DI para janeiro de 2018 recuou de 12,64% para 12,52%. E o DI para janeiro de 2021 fechou a 12,26% ante 12,44% do ajuste do pregão anterior.
As taxas de juros com prazos mais longos acompanharam a queda dos rendimentos dos Treasuries. A perspectiva de que os bancos centrais globais possam adotar políticas monetárias acomodatícias após o Reino Unido ter optado sair da União Europeia alimentou as apostas em uma postergação da alta de juros nos Estados Unidos.
Nesse cenário de desaceleração da economia global, alguns investidores passam a avaliar a possibilidade de o Banco Central antecipar o corte da taxa básica de juros neste ano.
O mercado aguarda o RTI para ver se o BC dará alguma sinalização sobre o horizonte em que pretende entregar a inflação no centro da meta, de 4,5%. Esse será o primeiro documento a ser divulgado sob o comando do novo presidente da instituição, Ilan Goldfajn. "Será importante ver o horizonte que ele vai perseguir a meta e a mensagem da nova diretoria", afirma Henrique de la Rocque, gestor de renda fixa e derivativos da Brasif.
Pesquisa Focus divulgada hoje mostra que, na projeção dos analistas, a inflação só atingiria o centro da meta em 2019. A mediana das projeções para o IPCA subiu de 7,25% para 7,29%, enquanto a mediana das estimativas para 2017 permaneceu estável em 5,50% pela sétima semana consecutiva. Já a mediana das projeções para a taxa Selic para o fim deste ano subiu de 13% para 13,25% e caiu de 11,25% para 11% para o fim de 2017.
Segundo de la Rocque, também há uma expectativa em relação à reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN) no dia 30 de junho. O mercado especula sobre a possibilidade de o BC aumentar a meta de inflação, que hoje está em 4,5% para 2017, com uma banda de tolerância de 1,5 ponto para mais ou para menos. A mudança da meta poderia abrir espaço para uma antecipação do corte de juros, mas para alguns analistas, isso poderia afetar a credibilidade da política monetária.
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