Confiança do comércio registra maior nível desde maio de 2015
Com uma melhora nas expectativas e também na avaliação sobre a situação atual, a confiança dos empresários do comércio aumentou pelo segundo mês consecutivo, de acordo com a sondagem da Fundação Getulio Vargas (FGV). O índice de confiança do setor subiu 2,8 pontos, de 70,9 em maio para 73,7 pontos em junho, o maior nível desde maio de 2015, quando marcou 75,3.
Na comparação com junho de 2015, houve alta de 1,9 ponto. Em médias móveis trimestrais, o índice subiu 2,2 pontos, a maior alta da série iniciada em março de 2010.
"Com uma alta consistente no bimestre maio-junho, a confiança do comércio se afasta do mínimo histórico de dezembro passado. A combinação de relativa estabilização do Índice da Situação Atual e alta expressiva do Índice de Expectativas no ano sugere que o ritmo de queda do consumo vem se arrefecendo em 2016 e que o setor vai se tornando gradualmente menos pessimista em relação à evolução futura da economia. A manutenção de níveis elevados de incerteza política, no entanto, pode dificultar novos avanços", afirma Aloisio Campelo Jr., superintendente adjunto para Ciclos Econômicos da FGV-Ibre.
Em junho, o Índice da Situação Atual (ISA) avançou 2,4 pontos, para 64,9 pontos, enquanto o Índice de Expectativas (IE) subiu 3,3 pontos, para 83,6 pontos, o maior desde janeiro de 2015 (84,9). A alta dos dois indicadores é uma boa notícia, mas a evolução novamente mais expressiva do IE levou à distância recorde de 18,7 pontos entre os dois indicadores.
Em bases trimestrais, a confiança subiu pela segunda vez consecutiva no segundo trimestre, influenciado pela melhora das expectativas. O IE médio ficou 5,6 pontos acima do nível do trimestre anterior; já o ISA terminou o trimestre 0,9 ponto abaixo dos três meses antecedentes, influenciado pelo mínimo histórico registrado em abril.
Apesar de parte da melhora das expectativas estar relacionada a componentes subjetivos e sujeitos aos riscos associados ao ambiente político, a Sondagem do Comércio começa a captar os primeiros sinais de melhora em indicadores mais relacionados a decisões internas das empresas, como as de compras e de manejo do quadro de pessoal, que não fazem parte do índice de confiança do comércio, pondera a FGV.
"Ressalve-se que a alta destes indicadores no segundo trimestre sinaliza, por enquanto, somente uma atenuação da tendência de queda tanto das compras quanto do total de pessoal ocupado no setor", observa a instituição, em nota.
A edição de junho da sondagem colheu informações de 1.206 empresas entre os dias 1 e 27 deste mês.
Na comparação com junho de 2015, houve alta de 1,9 ponto. Em médias móveis trimestrais, o índice subiu 2,2 pontos, a maior alta da série iniciada em março de 2010.
"Com uma alta consistente no bimestre maio-junho, a confiança do comércio se afasta do mínimo histórico de dezembro passado. A combinação de relativa estabilização do Índice da Situação Atual e alta expressiva do Índice de Expectativas no ano sugere que o ritmo de queda do consumo vem se arrefecendo em 2016 e que o setor vai se tornando gradualmente menos pessimista em relação à evolução futura da economia. A manutenção de níveis elevados de incerteza política, no entanto, pode dificultar novos avanços", afirma Aloisio Campelo Jr., superintendente adjunto para Ciclos Econômicos da FGV-Ibre.
Em junho, o Índice da Situação Atual (ISA) avançou 2,4 pontos, para 64,9 pontos, enquanto o Índice de Expectativas (IE) subiu 3,3 pontos, para 83,6 pontos, o maior desde janeiro de 2015 (84,9). A alta dos dois indicadores é uma boa notícia, mas a evolução novamente mais expressiva do IE levou à distância recorde de 18,7 pontos entre os dois indicadores.
Em bases trimestrais, a confiança subiu pela segunda vez consecutiva no segundo trimestre, influenciado pela melhora das expectativas. O IE médio ficou 5,6 pontos acima do nível do trimestre anterior; já o ISA terminou o trimestre 0,9 ponto abaixo dos três meses antecedentes, influenciado pelo mínimo histórico registrado em abril.
Apesar de parte da melhora das expectativas estar relacionada a componentes subjetivos e sujeitos aos riscos associados ao ambiente político, a Sondagem do Comércio começa a captar os primeiros sinais de melhora em indicadores mais relacionados a decisões internas das empresas, como as de compras e de manejo do quadro de pessoal, que não fazem parte do índice de confiança do comércio, pondera a FGV.
"Ressalve-se que a alta destes indicadores no segundo trimestre sinaliza, por enquanto, somente uma atenuação da tendência de queda tanto das compras quanto do total de pessoal ocupado no setor", observa a instituição, em nota.
A edição de junho da sondagem colheu informações de 1.206 empresas entre os dias 1 e 27 deste mês.
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