Confiança dos serviços sobe em junho e registra quarta alta seguida
A confiança dos empresários do setor de serviços aumentou pelo quarto mês consecutivo em junho, puxado por uma melhora acentuada das expectativas, informa a Fundação Getulio Vargas (FGV). O nível do indicador, contudo, continua bem abaixo dos 100 pontos, que divide o otimismo do pessimismo.
O Índice de Confiança de Serviços (ICS) subiu 1,9 ponto, de 70,5 pontos em maio para 72,4 pontos neste mês, o maior nível desde junho de 2015. Na comparação com o mesmo período do ano passado, o indicador ainda cai, 1,5 ponto. Na métrica de médias móveis trimestrais, o índice avançou 1,2 ponto em junho, a maior alta desde março de 2010.
"Ao final do primeiro semestre, ampliam-se os sinais de melhora na curva de confiança do setor de serviços, ainda que o patamar médio dos indicadores continue muito baixo em termos históricos. A melhora tem sido sustentada pela contínua redução do pessimismo em relação aos meses seguintes e tem um perfil disseminado entre os diversos segmentos pesquisados, incluindo uma sinalização de arrefecimento no ritmo de cortes previstos para o quadro de trabalhadores" avalia Silvio Sales, consultor do FGV-Ibre.
Em junho, nove das 13 atividades pesquisadas registraram alta da confiança. A evolução do índice geral foi determinada pela combinação de aumentos no indicador que mede o pulso do setor em relação ao momento atual e naquele que capta as expectativas para os próximos meses.
O Índice de Situação Atual (ISA) subiu 1 ponto, para 67,5 pontos, e o Índice de Expectativas (IE) avançou 3 pontos, alcançando 78 pontos. Com o resultado, o IE abriu uma distância recorde de 10,5 pontos em relação ao ISA e apresentou a primeira variação interanual positiva (2,9 pontos) desde novembro de 2012.
Com o resultado de junho, o indicador que prevê a evolução do pessoal ocupado nos três meses seguintes registra, no segundo trimestre, a primeira alta em relação ao trimestre anterior desde a abertura de 2012, de 1,8 ponto, para 83,3 pontos. Este movimento é determinado, principalmente, pela migração de empresas que anteriormente previam diminuição no número de empregados nos três meses seguintes e agora preveem estabilidade.
"A moderação no ritmo de cortes de postos de trabalho num setor responsável por aproximadamente 60% da população ocupada pode vir a atenuar o quadro desfavorável do mercado de trabalho nos próximos meses", analisa Silvio Sales.
A edição de junho da sondagem de serviços colheu informações de 1.955 empresas entre os dias 2 e 27 deste mês.
O Índice de Confiança de Serviços (ICS) subiu 1,9 ponto, de 70,5 pontos em maio para 72,4 pontos neste mês, o maior nível desde junho de 2015. Na comparação com o mesmo período do ano passado, o indicador ainda cai, 1,5 ponto. Na métrica de médias móveis trimestrais, o índice avançou 1,2 ponto em junho, a maior alta desde março de 2010.
"Ao final do primeiro semestre, ampliam-se os sinais de melhora na curva de confiança do setor de serviços, ainda que o patamar médio dos indicadores continue muito baixo em termos históricos. A melhora tem sido sustentada pela contínua redução do pessimismo em relação aos meses seguintes e tem um perfil disseminado entre os diversos segmentos pesquisados, incluindo uma sinalização de arrefecimento no ritmo de cortes previstos para o quadro de trabalhadores" avalia Silvio Sales, consultor do FGV-Ibre.
Em junho, nove das 13 atividades pesquisadas registraram alta da confiança. A evolução do índice geral foi determinada pela combinação de aumentos no indicador que mede o pulso do setor em relação ao momento atual e naquele que capta as expectativas para os próximos meses.
O Índice de Situação Atual (ISA) subiu 1 ponto, para 67,5 pontos, e o Índice de Expectativas (IE) avançou 3 pontos, alcançando 78 pontos. Com o resultado, o IE abriu uma distância recorde de 10,5 pontos em relação ao ISA e apresentou a primeira variação interanual positiva (2,9 pontos) desde novembro de 2012.
Com o resultado de junho, o indicador que prevê a evolução do pessoal ocupado nos três meses seguintes registra, no segundo trimestre, a primeira alta em relação ao trimestre anterior desde a abertura de 2012, de 1,8 ponto, para 83,3 pontos. Este movimento é determinado, principalmente, pela migração de empresas que anteriormente previam diminuição no número de empregados nos três meses seguintes e agora preveem estabilidade.
"A moderação no ritmo de cortes de postos de trabalho num setor responsável por aproximadamente 60% da população ocupada pode vir a atenuar o quadro desfavorável do mercado de trabalho nos próximos meses", analisa Silvio Sales.
A edição de junho da sondagem de serviços colheu informações de 1.955 empresas entre os dias 2 e 27 deste mês.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.