Juros futuros curtos têm alta com meta de inflação para 2018 mantida
As taxas dos contratos futuros de juros de curto prazo fecharam em queda nesta sexta-feira, enquanto os juros longos subiram reagindo à decisão do Conselho Monetário Nacional (CMN) de manter a meta de inflação em 4,5% para 2018 com uma banda de flutuação de 1,5 ponto percentual, o que fortaleceu as apostas em corte de juros neste ano.
O DI para janeiro de 2017 caiu de 13,92% para 13,87% no fechamento do pregão regular, enquanto o DI para janeiro de 2018 recuou de 12,88% para 12,73%. Já o DI para janeiro de 2021 subiu de 12,15% para 12,18%.
Para o economista-chefe da SulAmérica Investimentos, Newton Rosa, o movimento de alta das taxas longas hoje reflete apenas um ajuste, uma vez que muitos investidores tinham apostado que o CMN pudesse reduzir a meta de inflação para 2018 ontem. "Acho que o CMN fez bem em não reduzir a meta de inflação e não acredito que isso mude muito as expectativas em relação ao que o mercado estava esperando para a taxa Selic", afirma.
Para Rosa, o fato de não ter reduzido a meta não deve afetar as expectativas de inflação, que dependem, segundo ele, mais da evolução dos ajustes fiscais. "Assim que o ajuste fiscal for ficando mais claro, isso vai reforçar a ancoragem das expectativas e a convergência delas para o centro da meta", diz.
O DI para janeiro de 2017 caiu de 13,92% para 13,87% no fechamento do pregão regular, enquanto o DI para janeiro de 2018 recuou de 12,88% para 12,73%. Já o DI para janeiro de 2021 subiu de 12,15% para 12,18%.
Para o economista-chefe da SulAmérica Investimentos, Newton Rosa, o movimento de alta das taxas longas hoje reflete apenas um ajuste, uma vez que muitos investidores tinham apostado que o CMN pudesse reduzir a meta de inflação para 2018 ontem. "Acho que o CMN fez bem em não reduzir a meta de inflação e não acredito que isso mude muito as expectativas em relação ao que o mercado estava esperando para a taxa Selic", afirma.
Para Rosa, o fato de não ter reduzido a meta não deve afetar as expectativas de inflação, que dependem, segundo ele, mais da evolução dos ajustes fiscais. "Assim que o ajuste fiscal for ficando mais claro, isso vai reforçar a ancoragem das expectativas e a convergência delas para o centro da meta", diz.
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