Moody's rebaixa ratings do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais
A agência de classificação de risco de crédito Moody's rebaixou as notas atribuídas ao Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), controlado pelo governo mineiro. A agência rebaixou o rating de emissor de longo prazo em moeda local e global do banco em um degrau, de "Ba3" para "B1", ambas dentro do grau especulativo da agência. A perspectiva da nota é negativa, indicando a possibilidade de novos rebaixamentos adiante.
A ação segue o rebaixamento das notas do Estado de Minas Gerais, que foram cortadas na mesma proporção, na quinta-feira.
"O rebaixamento reflete a rápida e contínua deterioração da posição fiscal do Estado", afirma a Moody's. "A estratégia do BDMG está amplamente alinhada à política de desenvolvimento do Estado e à economia local, que apresentam uma concentração importante em certos segmentos. Além disso, o BDMG tem exposição relativamente alta ao setor público por meio de concessão de empréstimos aos municípios, que correspondeu a 13,7% do total de crédito, ou 47,2% do capital no primeiro trimestre de 2016", escreve, em relatório.
A agência também ressalta a rápida deterioração da qualidade de ativos do banco - em março de 2016, as despesas com provisão para devedores duvidosos consumiram 85,71% da receita do banco. A carteira de crédito do banco também cresce acima da média do sistema, com aumento de 10,7% no acumulado 12 meses encerrados em março.
A ação segue o rebaixamento das notas do Estado de Minas Gerais, que foram cortadas na mesma proporção, na quinta-feira.
"O rebaixamento reflete a rápida e contínua deterioração da posição fiscal do Estado", afirma a Moody's. "A estratégia do BDMG está amplamente alinhada à política de desenvolvimento do Estado e à economia local, que apresentam uma concentração importante em certos segmentos. Além disso, o BDMG tem exposição relativamente alta ao setor público por meio de concessão de empréstimos aos municípios, que correspondeu a 13,7% do total de crédito, ou 47,2% do capital no primeiro trimestre de 2016", escreve, em relatório.
A agência também ressalta a rápida deterioração da qualidade de ativos do banco - em março de 2016, as despesas com provisão para devedores duvidosos consumiram 85,71% da receita do banco. A carteira de crédito do banco também cresce acima da média do sistema, com aumento de 10,7% no acumulado 12 meses encerrados em março.
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