Dólar encosta em R$ 3,30 com piora do exterior e intervenção do BC
O dólar subiu frente ao real refletindo o movimento de aversão a risco no exterior, diante da preocupação com os efeitos colaterais do "Brexit" para os bancos na Europa. A atuação do Banco Central no câmbio e a perspectiva da continuidade das intervenções enquanto houver condições de mercado, reforçada pelas declarações dos diretores indicados para o Banco Central durante sabatina no Senado, contribuíram para a alta da moeda americana frente ao real.
O dólar comercial subiu 1,08% para R$ 3,2993. Já o contrato futuro para agosto avançava 0,89% para R$ 3,326.
No mercado local, o Banco Central seguiu com as intervenções no mercado de câmbio e vendeu hoje mais 10 mil contratos de swap cambial reverso, operação equivalente a uma compra de US$ 500 milhões no mercado futuro. A retomada das intervenções do BC no câmbio, após ficar junho inteiro sem atuar no mercado, tem contribuído para o fortalecimento do dólar frente ao real em julho.
Pelo fato de ter descolado do mercado externo nos últimos dois pregões, o real não esteve entre as moedas que mais perderam frente ao dólar hoje.
No mercado local, declarações dos novos diretores do BC em sabatina no Senado ajudaram a reforçar a perspectiva de que o BC deve seguir com as intervenções no câmbio, aproveitando as oportunidades de mercado para reduzir o estoque de swaps cambiais tradicionais.
O diretor indicado para a área de Política Monetária, Reinaldo Le Grazie, afirmou que as intervenções pontuais no câmbio são bem-vindas desde que não alterem a tendência da moeda. Ele reforçou a sinalização já dada pelo presidente do BC, Ilan Goldfajn, de que a autoridade monetária vai reduzir o estoque de swaps cambiais "quando e se houver condições" e que a volatilidade do câmbio está acima da média e "precisa ser reduzida".
Le Grazie também destacou que é legítimo discutir o nível ótimo de reservas internacionais, que soma US$ 377,284 bilhões, uma vez passadas as incertezas no mercado.
Para o economista-chefe da Garde Asset Management, Daniel Weeks, o BC pode até anunciar o leilão de swap reverso hoje, seguindo com a estratégia de reduzir o estoque de swaps cambiais tradicionais.
Mas o economista destaca, no entanto, que há riscos no cenário externo que podem fazer com o BC mude sua atuação no câmbio. "Em um primeiro momento, a reação pós-?Brexit' foi positiva para mercados emergentes, dada a expectativa da adoção de mais estímulos monetários. Mas o que aconteceu hoje com o aumento da preocupação com os fundos imobiliários no Reino Unido e com os bancos na Itália mostram que os riscos ainda estão na mesa", diz.
O dólar comercial subiu 1,08% para R$ 3,2993. Já o contrato futuro para agosto avançava 0,89% para R$ 3,326.
No mercado local, o Banco Central seguiu com as intervenções no mercado de câmbio e vendeu hoje mais 10 mil contratos de swap cambial reverso, operação equivalente a uma compra de US$ 500 milhões no mercado futuro. A retomada das intervenções do BC no câmbio, após ficar junho inteiro sem atuar no mercado, tem contribuído para o fortalecimento do dólar frente ao real em julho.
Pelo fato de ter descolado do mercado externo nos últimos dois pregões, o real não esteve entre as moedas que mais perderam frente ao dólar hoje.
No mercado local, declarações dos novos diretores do BC em sabatina no Senado ajudaram a reforçar a perspectiva de que o BC deve seguir com as intervenções no câmbio, aproveitando as oportunidades de mercado para reduzir o estoque de swaps cambiais tradicionais.
O diretor indicado para a área de Política Monetária, Reinaldo Le Grazie, afirmou que as intervenções pontuais no câmbio são bem-vindas desde que não alterem a tendência da moeda. Ele reforçou a sinalização já dada pelo presidente do BC, Ilan Goldfajn, de que a autoridade monetária vai reduzir o estoque de swaps cambiais "quando e se houver condições" e que a volatilidade do câmbio está acima da média e "precisa ser reduzida".
Le Grazie também destacou que é legítimo discutir o nível ótimo de reservas internacionais, que soma US$ 377,284 bilhões, uma vez passadas as incertezas no mercado.
Para o economista-chefe da Garde Asset Management, Daniel Weeks, o BC pode até anunciar o leilão de swap reverso hoje, seguindo com a estratégia de reduzir o estoque de swaps cambiais tradicionais.
Mas o economista destaca, no entanto, que há riscos no cenário externo que podem fazer com o BC mude sua atuação no câmbio. "Em um primeiro momento, a reação pós-?Brexit' foi positiva para mercados emergentes, dada a expectativa da adoção de mais estímulos monetários. Mas o que aconteceu hoje com o aumento da preocupação com os fundos imobiliários no Reino Unido e com os bancos na Itália mostram que os riscos ainda estão na mesa", diz.
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