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Inflação da baixa renda desacelera para 0,57% em junho

05/07/2016 09h11

A inflação percebida pelas famílias com renda de até 2,5 salários mínimos mensais desacelerou em junho com a dissipação dos reajustes dos medicamentos e dos cigarros, responsáveis por elevar a taxa de do mês anterior. O Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1) saiu de uma alta de 0,84% para 0,57% de maio para junho. Em 12 meses, o avanço do índice acumulado foi de 9,82% para 9,52%.

A despeito das taxas menores, a inflação da baixa renda foi mais acentuada que a inflação das famílias em geral, que subiu 0,26% em junho e 8,54% em 12 meses.

Cinco das oito classes de despesa do IPC-C1 registraram taxas mais baixas: saúde e cuidados pessoais (1,71% para 0,38%), despesas diversas (4,31% para 0,40%), habitação (1,18% para 0,90%), vestuário (0,48% para 0,33%) e comunicação (0,22% para 0,18%). Nestes grupos, os destaques ficaram com medicamentos em geral (2,94% para 0,16%), cigarros (8,63% para -0,04%), tarifa de eletricidade residencial (3,26% para 0,97%), roupas (0,60% para -0,06%) e tarifa de telefone móvel (0,50% para 0,20%), respectivamente.

Em contrapartida, Alimentação (0,53% para 0,68%), Transportes (-0,40% para -0,01%) e Educação, leitura e recreação (0,16% para 0,50%) tiveram acréscimo em suas taxas com impacto de arroz e feijão (2,84% para 15,14%), tarifa de ônibus urbano (-0,37% para 0,37%) e passagem aérea (-4,86% para 8,18%).