Dólar e juros alcançam máximas em mais de uma semana
06/07/2016 09h51
O dólar e os juros futuros de longo prazo operam nas máximas em mais de uma semana nesta quarta-feira, puxados pela combinação entre nova atuação do Banco Central (BC) no câmbio, cenário externo negativo e incertezas fiscais domésticas. A expectativa pela ata do Federal Reserve (Fed, banco central americano) e por dados dos Estados Unidos ainda hoje colaboram com o clima de conservadorismo.
A moeda americana subia mais de 1%, aproximando-se da marca de R$ 3,34, em meio ao acolhimento das propostas para mais um leilão de 10 mil contratos de swap cambial reverso, o quarto seguido desde sexta-feira passada, dia em que retomou essas operações.
No mercado de juros, as dúvidas sobre a capacidade do governo de entregar um déficit fiscal menor no ano que vem pressionam as taxas. O Valor traz na edição desta quarta-feira que o número deve ser apresentado até amanhã e que pode ser de um rombo de R$ 150 bilhões. O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse que aumentos de impostos estão em estudo, uma forma de melhorar as receitas e reduzir o déficit previsto.
Às 9h46, o dólar comercial subia 1,04%, a R$ 3,3336, após alcançar R$ 3,3372, máxima desde o último dia 28. No mercado futuro, o dólar para agosto avançava 0,84%, a R$ 3,3575, depois de bater R$ 3,3605.
Já o DI janeiro de 2021 ia a 12,360% ao ano, contra 12,240% no ajuste da véspera. Na máxima, alcançou 12,370%, pico desde 27 de junho.
A moeda americana subia mais de 1%, aproximando-se da marca de R$ 3,34, em meio ao acolhimento das propostas para mais um leilão de 10 mil contratos de swap cambial reverso, o quarto seguido desde sexta-feira passada, dia em que retomou essas operações.
No mercado de juros, as dúvidas sobre a capacidade do governo de entregar um déficit fiscal menor no ano que vem pressionam as taxas. O Valor traz na edição desta quarta-feira que o número deve ser apresentado até amanhã e que pode ser de um rombo de R$ 150 bilhões. O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse que aumentos de impostos estão em estudo, uma forma de melhorar as receitas e reduzir o déficit previsto.
Às 9h46, o dólar comercial subia 1,04%, a R$ 3,3336, após alcançar R$ 3,3372, máxima desde o último dia 28. No mercado futuro, o dólar para agosto avançava 0,84%, a R$ 3,3575, depois de bater R$ 3,3605.
Já o DI janeiro de 2021 ia a 12,360% ao ano, contra 12,240% no ajuste da véspera. Na máxima, alcançou 12,370%, pico desde 27 de junho.