Petrobras afirma que Cunha obteve propina em contratos com a estatal
06/07/2016 15h11
A Petrobras afirma que o presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), obteve ganhos injustificados em contratos da estatal.
Em documento enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF), a Petrobras afirma que o MP "evidenciou de maneira irrefutável a forma como o 1° denunciado (Cunha) locupletou-se do esquema de pagamentos de propina com recursos" da Petrobras.
A empresa afirmou que foi vítima do esquema criminoso desvendado pela Operação Lava-Jato, e acrescentou que é "ponto incontestável" a existência de irregularidades na contratação de navios-sondas junto ao estaleiro Samsung.
"Houve irregularidades nas contratações dos dois navios-sondas pela requerente ao estaleiro sul-coreano; e que tais irregularidades foram ponto de partida para o escoamento de propina a então agentes diretores e executivos da requerente [a Petrobras] e fonte de enriquecimento ilícito dos intermediadores financeiros de tais recursos ilícitos", diz a manifestação da estatal.
A avaliação consta no pedido entregue ao STF para que a Petrobras atue como assistente da acusação na ação penal em que o deputado é réu por suspeita de ter recebido propina de US$ 5 milhões de contratos para a aquisição de navios-sonda.
O documento é de 21 de junho deste ano e é assinado pelos advogados André de Almeida Barrreto Tostes, Wagner Magalhães e Cândido Ferreira de Cunha Lobo.
Em documento enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF), a Petrobras afirma que o MP "evidenciou de maneira irrefutável a forma como o 1° denunciado (Cunha) locupletou-se do esquema de pagamentos de propina com recursos" da Petrobras.
A empresa afirmou que foi vítima do esquema criminoso desvendado pela Operação Lava-Jato, e acrescentou que é "ponto incontestável" a existência de irregularidades na contratação de navios-sondas junto ao estaleiro Samsung.
"Houve irregularidades nas contratações dos dois navios-sondas pela requerente ao estaleiro sul-coreano; e que tais irregularidades foram ponto de partida para o escoamento de propina a então agentes diretores e executivos da requerente [a Petrobras] e fonte de enriquecimento ilícito dos intermediadores financeiros de tais recursos ilícitos", diz a manifestação da estatal.
A avaliação consta no pedido entregue ao STF para que a Petrobras atue como assistente da acusação na ação penal em que o deputado é réu por suspeita de ter recebido propina de US$ 5 milhões de contratos para a aquisição de navios-sonda.
O documento é de 21 de junho deste ano e é assinado pelos advogados André de Almeida Barrreto Tostes, Wagner Magalhães e Cândido Ferreira de Cunha Lobo.