Eletrobras confirma afastamento de presidente da Eletronuclear
A Eletrobras confirmou que Pedro Figueiredo, então presidente da Eletronuclear, foi afastado do cargo, por decisão judicial, para evitar interferência nas investigações da operação Lava-Jato. A estatal manterá o mercado informado quando a indicação de um novo diretor-presidente para a Eletronuclear acontecer.
A afirmação consta em comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) como resposta a questionamento da autarquia a respeito da operação "Pripyat" da Polícia Federal, deflagrada ontem como desdobramento da Lava-Jato e que atingiu a Eletronuclear.
A Eletrobras já havia comunicado ao mercado ter tomado conhecimento da ação da PF, mas tratava como "suposta operação" e afirmava estar verificando o episódio noticiado pela imprensa para manter o mercado informado.
No aviso ao mercado de hoje, a empresa confirma que a PF cumpriu mandados de prisão contra ex-administradores e administradores "que já se encontravam afastados" da subsidiária. Os mandados foram expedidos contra os ex-diretores da Eletronuclear Othon Luiz Pinheiro da Silva e Pérsio José Gomes Jardini e também contra os administradores e funcionários Luiz Antônio de Amorim Soares, Edno Negrini, Luiz Manuel Amaral Mesias e José Eduardo Brayner Costa Mattos, que já estavam afastados por decisão do conselho de administração - a decisão pelo afastamento está, segundo a Eletrobras, no formulário de referência entregue pela empresa em maio deste ano.
A PF cumpriu também mandados de condução coercitiva para prestar depoimentos e esclarecimentos contra terceiros e contra Valter Luiz Cardeal, diretor de geração licenciado da Eletrobras, e Pedro Figueiredo, afastado do cargo a partir de hoje.
A elétrica diz ainda que há um processo criminal contra o ex-presidente da Eletronuclear Othon da Silva e outros, "como é de conhecimento público". As alegações principais contra ele são de corrupção, lavagem de dinheiro e associação criminosa, em conexão com contratos relativos à construção da usina de Angra 3.
A Eletrobras afirma que, como também é conhecido, está "na qualidade de vítima" dos delitos apontados e que requereu seu ingresso como assistente de acusação.
"Com a finalidade de obter título executivo que permita ser compensada dos eventuais danos decorrentes dos ilícitos apontados pela acusação, aderiu à pretensão punitiva do Ministério Público Federal, requerendo a condenação dos réus nos termos da denúncia", afirma a empresa, no comunicado.
A afirmação consta em comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) como resposta a questionamento da autarquia a respeito da operação "Pripyat" da Polícia Federal, deflagrada ontem como desdobramento da Lava-Jato e que atingiu a Eletronuclear.
A Eletrobras já havia comunicado ao mercado ter tomado conhecimento da ação da PF, mas tratava como "suposta operação" e afirmava estar verificando o episódio noticiado pela imprensa para manter o mercado informado.
No aviso ao mercado de hoje, a empresa confirma que a PF cumpriu mandados de prisão contra ex-administradores e administradores "que já se encontravam afastados" da subsidiária. Os mandados foram expedidos contra os ex-diretores da Eletronuclear Othon Luiz Pinheiro da Silva e Pérsio José Gomes Jardini e também contra os administradores e funcionários Luiz Antônio de Amorim Soares, Edno Negrini, Luiz Manuel Amaral Mesias e José Eduardo Brayner Costa Mattos, que já estavam afastados por decisão do conselho de administração - a decisão pelo afastamento está, segundo a Eletrobras, no formulário de referência entregue pela empresa em maio deste ano.
A PF cumpriu também mandados de condução coercitiva para prestar depoimentos e esclarecimentos contra terceiros e contra Valter Luiz Cardeal, diretor de geração licenciado da Eletrobras, e Pedro Figueiredo, afastado do cargo a partir de hoje.
A elétrica diz ainda que há um processo criminal contra o ex-presidente da Eletronuclear Othon da Silva e outros, "como é de conhecimento público". As alegações principais contra ele são de corrupção, lavagem de dinheiro e associação criminosa, em conexão com contratos relativos à construção da usina de Angra 3.
A Eletrobras afirma que, como também é conhecido, está "na qualidade de vítima" dos delitos apontados e que requereu seu ingresso como assistente de acusação.
"Com a finalidade de obter título executivo que permita ser compensada dos eventuais danos decorrentes dos ilícitos apontados pela acusação, aderiu à pretensão punitiva do Ministério Público Federal, requerendo a condenação dos réus nos termos da denúncia", afirma a empresa, no comunicado.
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