Expectativa com meta fiscal de 2017 puxa juros futuros para baixo
As taxas dos contratos futuros de juros fecharam em queda na BM&F refletindo o alívio na aversão a risco no exterior e a expectativa com o anúncio da meta fiscal para 2017 no Brasil, prevista para às 18h desta quinta-feira. O mercado espera um número abaixo do déficit de R$ 170 bilhões definido para este ano.
O DI para 2018 recuou de 12,8% para 12,78%, e o DI para janeiro de 2021 caiu de 12,32% para 12,28%. Já o DI para janeiro de 2017 fechou estável a 13,91% no encerramento do pregão regular.
O senador Wellington Fagundes (PR-MT), relator da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), afirmou que o déficit primário do ano que vem deve ficar entre R$ 150 bilhões e R$ 160 bilhões.
Para o economista-chefe da SulAmérica Investimentos, Newton Rosa, os investidores esperam um déficit fiscal entre R$ 150 bilhões e R$ 160 bilhões para 2017, e se o rombo for maior poderá aumentar o mau humor nos mercados e a desconfiança em relação à capacidade do governo de entregar o ajuste fiscal. "De qualquer forma, mesmo se o déficit ficar em R$ 150 bilhões é um número ruim, que mostra que a política fiscal ainda é expansionista", diz.
Para Rosa, dificilmente o governo conseguirá cumprir a meta fiscal sem o aumento de impostos.
O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou nesta semana que não está descartada um aumento de impostos. O governo discute a possibilidade, por exemplo, de elevar impostos como a Cide e o PIS/Cofins.
A política fiscal é um dos principais elementos para o Banco central definir sua política para corte de juros, aguardado para este ano.
O DI para 2018 recuou de 12,8% para 12,78%, e o DI para janeiro de 2021 caiu de 12,32% para 12,28%. Já o DI para janeiro de 2017 fechou estável a 13,91% no encerramento do pregão regular.
O senador Wellington Fagundes (PR-MT), relator da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), afirmou que o déficit primário do ano que vem deve ficar entre R$ 150 bilhões e R$ 160 bilhões.
Para o economista-chefe da SulAmérica Investimentos, Newton Rosa, os investidores esperam um déficit fiscal entre R$ 150 bilhões e R$ 160 bilhões para 2017, e se o rombo for maior poderá aumentar o mau humor nos mercados e a desconfiança em relação à capacidade do governo de entregar o ajuste fiscal. "De qualquer forma, mesmo se o déficit ficar em R$ 150 bilhões é um número ruim, que mostra que a política fiscal ainda é expansionista", diz.
Para Rosa, dificilmente o governo conseguirá cumprir a meta fiscal sem o aumento de impostos.
O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou nesta semana que não está descartada um aumento de impostos. O governo discute a possibilidade, por exemplo, de elevar impostos como a Cide e o PIS/Cofins.
A política fiscal é um dos principais elementos para o Banco central definir sua política para corte de juros, aguardado para este ano.
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