IGP-DI acelera para 1,63% e é o maior para junho desde 2008
Puxada pelos produtos agropecuários no atacado, em especial os alimentos in natura, a inflação medida pelo Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) alcançou 1,63% em junho, depois de ficar em 1,13% um mês antes, informa a Fundação Getulio Vargas (FGV). É a taxa mais alta para o mês desde 2008, quando o indicador subiu 1,89%. Em maio, o IGP-DI foi o maior para o período desde 2010.
No primeiro semestre, o IGP-DI acumula alta de 6,02%. Em 12 meses, o aumento é de 12,32%, após ter registrado 11,26% no acumulado até maio.
No atacado, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) subiu 2,10% em junho, vindo de 1,49% em maio. Os produtos agropecuários dispararam 5,58%, seguindo alta de 3,31% um mês antes. Os produtos industriais avançaram 0,71%, mesma taxa de maio.
Na separação por estágios de produção do atacado, os bens finais subiram 2,68% em junho, após acréscimo de 0,18% em maio, devido ao aumento de 16,07% nos alimentos in natura, que no mês anterior tinham subido apenas 0,41%.
No grupo de Bens intermediários houve alta de 1,36%, puxado pelo subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção (-0,53% para 0,40%). As matérias-primas brutas desaceleraram, de 3,58% em maio para 2,22% em junho. Nesse grupo, os destaques no sentido descendente foram: minério de ferro (2,88% para -7,45%), milho em grão (9,61% para -0,23%) e laranja (8,33% para -6,15%); em sentido ascendente, ficaram com bovinos (-2,25% para 1,22%), aves (-2,67% para 3,43%) e suínos (-0,64% para 18,20%).
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) cedeu para 0,26% em junho, ante 0,64% em maio. Seis das oito classes de despesa componentes do índice registraram variações menores de preços, sobressaindo alimentação, que saiu de elevação de 0,77% para 0,07%, influenciado especialmente pelas frutas (de 1,03% para -11,75%).
Despesas diversas (3,65% para 0,41%), saúde e cuidados pessoais (1,36% para 0,54%), habitação (0,77% para 0,63%), vestuário (0,65% para 0,37%) e comunicação (0,29% para 0,11%)t também reduziram o ritmo de alta influenciados por cigarros (8,70% para -0,06%), medicamentos em geral (2,83% para 0,11%), tarifa de eletricidade residencial (2,20% para 0,44%), roupas (0,71% para 0,15%) e tarifa de telefone móvel (0,46% para 0,25%), respectivamente.
Em contrapartida, transportes deixaram queda de 0,42% para recuo de 0,22% e educação, leitura e recreação abandonaram baixa de 0,13% para incremento de 0,26% com impacto dos itens etanol (-7,06% para -2,24%) e passagem aérea (-3,33% para 6,55%), nesta ordem.
Por fim, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou em junho alta de 1,93%, superando o resultado do mês anterior, de 0,08%. O índice relativo a materiais, equipamentos e serviços subiu 0,23% e o índice que representa o custo da mão de obra avançou 3,43%.
No primeiro semestre, o IGP-DI acumula alta de 6,02%. Em 12 meses, o aumento é de 12,32%, após ter registrado 11,26% no acumulado até maio.
No atacado, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) subiu 2,10% em junho, vindo de 1,49% em maio. Os produtos agropecuários dispararam 5,58%, seguindo alta de 3,31% um mês antes. Os produtos industriais avançaram 0,71%, mesma taxa de maio.
Na separação por estágios de produção do atacado, os bens finais subiram 2,68% em junho, após acréscimo de 0,18% em maio, devido ao aumento de 16,07% nos alimentos in natura, que no mês anterior tinham subido apenas 0,41%.
No grupo de Bens intermediários houve alta de 1,36%, puxado pelo subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção (-0,53% para 0,40%). As matérias-primas brutas desaceleraram, de 3,58% em maio para 2,22% em junho. Nesse grupo, os destaques no sentido descendente foram: minério de ferro (2,88% para -7,45%), milho em grão (9,61% para -0,23%) e laranja (8,33% para -6,15%); em sentido ascendente, ficaram com bovinos (-2,25% para 1,22%), aves (-2,67% para 3,43%) e suínos (-0,64% para 18,20%).
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) cedeu para 0,26% em junho, ante 0,64% em maio. Seis das oito classes de despesa componentes do índice registraram variações menores de preços, sobressaindo alimentação, que saiu de elevação de 0,77% para 0,07%, influenciado especialmente pelas frutas (de 1,03% para -11,75%).
Despesas diversas (3,65% para 0,41%), saúde e cuidados pessoais (1,36% para 0,54%), habitação (0,77% para 0,63%), vestuário (0,65% para 0,37%) e comunicação (0,29% para 0,11%)t também reduziram o ritmo de alta influenciados por cigarros (8,70% para -0,06%), medicamentos em geral (2,83% para 0,11%), tarifa de eletricidade residencial (2,20% para 0,44%), roupas (0,71% para 0,15%) e tarifa de telefone móvel (0,46% para 0,25%), respectivamente.
Em contrapartida, transportes deixaram queda de 0,42% para recuo de 0,22% e educação, leitura e recreação abandonaram baixa de 0,13% para incremento de 0,26% com impacto dos itens etanol (-7,06% para -2,24%) e passagem aérea (-3,33% para 6,55%), nesta ordem.
Por fim, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou em junho alta de 1,93%, superando o resultado do mês anterior, de 0,08%. O índice relativo a materiais, equipamentos e serviços subiu 0,23% e o índice que representa o custo da mão de obra avançou 3,43%.
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