Inflação pelo IPCA cai para 0,35% em junho e fica em 8,84% em 12 meses
(Atualizada às 10h33) A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) desacelerou de 0,78% em maio para 0,35% em junho, a menor desde agosto de 2015 (0,22%), informa o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No sexto mês do ano passado, o IPCA tinha subido 0,79%.
No ano, o índice de preços acumula alta de 4,42%, abaixo dos 6,17% registrados em igual período de 2015. Em 12 meses, o avanço foi de 8,84%, inferior à taxa dos 12 meses imediatamente antecedentes, de 9,32%.
O IPCA de junho ficou abaixo da média estimada por 23 consultorias e instituições financeiras consultadas pelo Valor Data, de 0,37%. O intervalo das estimativas ia de 0,31% a 0,42% de aumento. No acumulado em 12 meses, a expectativa era de que a inflação ficasse em 8,86%.
O grupo Alimentos e bebidas teve uma desaceleração tímida, de 0,78% em maio para 0,71% em junho, mas foi responsável por 0,18 ponto percentual do IPCA de junho, a maior contribuição entre os grupos avaliados. Dentro dessa classe de despesa, destacaram-se o aumento do feijão (41,78%) e do leite longa vida (10,16%). Juntos, feijão e leite foram responsáveis por 0,21 ponto percentual, ou 60% do índice geral.
Já a queda no preço de alimentos como cenoura (-23,72%), cebola (-17,78%), tomate (-8,08%) e frutas (-7,58%) ajudaram a amenizar a alta dos alimentos.
A despesa com habitação desacelerou de 1,79% em maio para 0,63% em junho, mas poderia ter tido um resultado melhor não fosse a taxa de água e esgoto, que ainda subiu 2,64% no sexto mês deste ano, após alta de 10,37% um mês antes, tendo em vista as pressões exercidas pelos reajustes vistos em Salvador, em Brasília, em Belo Horizonte e em São Paulo.
Outros cinco grupos do IPCA desaceleraram: artigos de residência (de 0,63% para 0,26%), vestuário (de 0,91% para 0,32%), saúde e cuidados pessoais (de 1,62% para 0,83%), despesas pessoais (de 1,35% para 0,35%) e educação (de 0,16% para 0,11%). Comunicação saiu de 0,01% para 0,04% de incremento e Transportes foram de baixa de 0,58% para recuo de 0,53%.
O IPCA mede a inflação para as famílias com rendimentos mensais entre um e 40 salários mínimos, que vivem nas regiões metropolitanas de São Paulo, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Curitiba, Recife, Salvador, Fortaleza, Vitória, Belém, Brasília, e nos municípios de Goiânia e Campo Grande.
Inflação dos serviços
A inflação dos serviços saiu de 0,37% em maio para 0,33% em junho, informa ao IBGE. Vários itens da cesta registraram deflação no mês passado, como consertos e manutenção (-0,35%), passagens aéreas (-4,56%), seguro de veículo (-1,25%), hotel (-1,43%) e excursão (-1,84%).
Mas alimentação fora do domicílio, um item importante do setor, subiu mais, de 0,60% para 0,71% entre um mês e outro.
Em 12 meses, a inflação de serviços teve suavização, de 7,52% em maio para 7,02% em junho.
Quanto aos preços administrados, a inflação saiu de 1,40% para 0,24% em junho, com a dissipação dos efeitos do reajuste da taxa de água e esgoto (de 10,37% para 2,64%) e também a queda do preço da gasolina (de -0,85% para -1,22%), entre outros itens que ficaram mais baratos. Em 12 meses, a inflação dos administrados caiu de 10,89% para 9,92%.
No ano, o índice de preços acumula alta de 4,42%, abaixo dos 6,17% registrados em igual período de 2015. Em 12 meses, o avanço foi de 8,84%, inferior à taxa dos 12 meses imediatamente antecedentes, de 9,32%.
O IPCA de junho ficou abaixo da média estimada por 23 consultorias e instituições financeiras consultadas pelo Valor Data, de 0,37%. O intervalo das estimativas ia de 0,31% a 0,42% de aumento. No acumulado em 12 meses, a expectativa era de que a inflação ficasse em 8,86%.
O grupo Alimentos e bebidas teve uma desaceleração tímida, de 0,78% em maio para 0,71% em junho, mas foi responsável por 0,18 ponto percentual do IPCA de junho, a maior contribuição entre os grupos avaliados. Dentro dessa classe de despesa, destacaram-se o aumento do feijão (41,78%) e do leite longa vida (10,16%). Juntos, feijão e leite foram responsáveis por 0,21 ponto percentual, ou 60% do índice geral.
Já a queda no preço de alimentos como cenoura (-23,72%), cebola (-17,78%), tomate (-8,08%) e frutas (-7,58%) ajudaram a amenizar a alta dos alimentos.
A despesa com habitação desacelerou de 1,79% em maio para 0,63% em junho, mas poderia ter tido um resultado melhor não fosse a taxa de água e esgoto, que ainda subiu 2,64% no sexto mês deste ano, após alta de 10,37% um mês antes, tendo em vista as pressões exercidas pelos reajustes vistos em Salvador, em Brasília, em Belo Horizonte e em São Paulo.
Outros cinco grupos do IPCA desaceleraram: artigos de residência (de 0,63% para 0,26%), vestuário (de 0,91% para 0,32%), saúde e cuidados pessoais (de 1,62% para 0,83%), despesas pessoais (de 1,35% para 0,35%) e educação (de 0,16% para 0,11%). Comunicação saiu de 0,01% para 0,04% de incremento e Transportes foram de baixa de 0,58% para recuo de 0,53%.
O IPCA mede a inflação para as famílias com rendimentos mensais entre um e 40 salários mínimos, que vivem nas regiões metropolitanas de São Paulo, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Curitiba, Recife, Salvador, Fortaleza, Vitória, Belém, Brasília, e nos municípios de Goiânia e Campo Grande.
Inflação dos serviços
A inflação dos serviços saiu de 0,37% em maio para 0,33% em junho, informa ao IBGE. Vários itens da cesta registraram deflação no mês passado, como consertos e manutenção (-0,35%), passagens aéreas (-4,56%), seguro de veículo (-1,25%), hotel (-1,43%) e excursão (-1,84%).
Mas alimentação fora do domicílio, um item importante do setor, subiu mais, de 0,60% para 0,71% entre um mês e outro.
Em 12 meses, a inflação de serviços teve suavização, de 7,52% em maio para 7,02% em junho.
Quanto aos preços administrados, a inflação saiu de 1,40% para 0,24% em junho, com a dissipação dos efeitos do reajuste da taxa de água e esgoto (de 10,37% para 2,64%) e também a queda do preço da gasolina (de -0,85% para -1,22%), entre outros itens que ficaram mais baratos. Em 12 meses, a inflação dos administrados caiu de 10,89% para 9,92%.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.