Juros futuros fecham em queda após definição da meta fiscal de 2017
As taxas dos contratos futuros de juros fecharam em queda na BM&F, especialmente nos vencimentos mais longos. O recuo reflete a redução das incertezas nos cenários doméstico e externo. A definição da meta para o déficit do governo central em 2017 abaixo do previsto para este ano, de R$ 139 bilhões, e o resultado do IPCA de junho também inferior ao estimado abriram espaço para a queda das taxas.
Neste sexta-feira, o DI para janeiro de 2017 caiu de 13,9% para 13,89% no fechamento do pregão regular, e o DI para janeiro de 2021 recuou de 12,26% para 12,04%.
O anúncio da meta fiscal para 2017 ontem contribuiu para reduzir as incertezas no mercado doméstico em relação à política fiscal. "O dado acabou vindo abaixo do que imaginávamos, e as expectativas de inflação estão ancorando", afirma Paulo Nepomuceno, estrategista de renda fixa da Coinvalores.
Para ele, a expectativa de uma política fiscal menos expansionista deve contribuir para queda das estimativas de inflação principalmente para 2017. Já o IPCA de junho, embora tenha vindo um pouco abaixo do esperado, deve ser insuficiente para se verificar uma queda das projeções de inflação para este ano, avalia. O IPCA desacelerou a alta em junho e subiu 0,35% no mês passado ante um avanço de 0,78% de maio.
A inflação mais branda veio um dia depois de o presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, afirmar em entrevista à "GloboNews" que as projeções de inflação de 7% para este ano estão se tornando cada vez mais factíveis e que alcançar o centro da meta de 4,5% em 2017 é crível.
Segundo Nepomuceno, mesmo com uma desaceleração da inflação corrente, a chance de o Banco Central cortar a taxa básica de juros em agosto ainda é pequena. "O BC deve esperar a votação final do impeachment, prevista para o fim de agosto. Só depois disso é que poderemos ver um avanço do ajuste fiscal e o BC terá espaço para cortar os juros", diz.
Neste sexta-feira, o DI para janeiro de 2017 caiu de 13,9% para 13,89% no fechamento do pregão regular, e o DI para janeiro de 2021 recuou de 12,26% para 12,04%.
O anúncio da meta fiscal para 2017 ontem contribuiu para reduzir as incertezas no mercado doméstico em relação à política fiscal. "O dado acabou vindo abaixo do que imaginávamos, e as expectativas de inflação estão ancorando", afirma Paulo Nepomuceno, estrategista de renda fixa da Coinvalores.
Para ele, a expectativa de uma política fiscal menos expansionista deve contribuir para queda das estimativas de inflação principalmente para 2017. Já o IPCA de junho, embora tenha vindo um pouco abaixo do esperado, deve ser insuficiente para se verificar uma queda das projeções de inflação para este ano, avalia. O IPCA desacelerou a alta em junho e subiu 0,35% no mês passado ante um avanço de 0,78% de maio.
A inflação mais branda veio um dia depois de o presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, afirmar em entrevista à "GloboNews" que as projeções de inflação de 7% para este ano estão se tornando cada vez mais factíveis e que alcançar o centro da meta de 4,5% em 2017 é crível.
Segundo Nepomuceno, mesmo com uma desaceleração da inflação corrente, a chance de o Banco Central cortar a taxa básica de juros em agosto ainda é pequena. "O BC deve esperar a votação final do impeachment, prevista para o fim de agosto. Só depois disso é que poderemos ver um avanço do ajuste fiscal e o BC terá espaço para cortar os juros", diz.
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