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Ibovespa interrompe cinco pregões de alta e opera em queda

13/07/2016 11h26

O Ibovespa opera em leve baixa, numa pausa após cinco pregões seguidos de alta. Ontem, o índice chegou a testar a máxima do ano, que foi registrada em 27 de abril, com 54.478 pontos. O indicador acabou fechando aos 54.256 pontos. Às 11h11, o Ibovespa caía 0,09%, para 54.206 pontos.

As bolsas no exterior também têm um dia de pausa. O DAX, da Alemanha, caía 0,18%. Na praça americana, o S&P500 subia 0,06%.

As ações da Petrobras estavam entre os destaques de queda do Ibovespa. A ON recuava 2,63% e a PN caía 1,4%. Os papéis sentem o peso da queda do petróleo, mas também devolvem ganhos recentes, já que, na semana, ainda acumulam ganhos (5,5% na ON e 6,3% na PN). O petróleo era transacionado em baixa nos Estados Unidos.

Além disso, o Barclays reduziu a recomendação para ambos ADRs (recibos de ações) da empresa. O recibo da PN foi cortado para neutro e na ON para venda. O banco diz que riscos políticos, adicionados à deterioração da situação econômica no Brasil, tornam a empresa menos atraente na comparação com suas pares.

As ações da Cemig cediam 2,8%. Os papéis devolvem ganhos. Mesmo com a baixa de hoje, as ações ainda sobem 7,57% na semana.

Também há notícias negativas para a empresa. A Fitch cortou ontem os ratings da Cemig de "AA-(bra)" para "A(bra)" , com perspectiva negativa. O rebaixamento reflete a expectativa de enfraquecimento do perfil de crédito consolidado da estatal nos próximos ano.

A elétrica mineira disse que estuda medidas administrativas e judiciais quanto à recomendação da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) de recusa ao pedido da estatal mineira para prorrogar, por 20 anos, a concessão da hidrelétrica de Miranda, com potência de 408 megawatts (MW).

CSN perdia 2,5%. A companhia faz coletiva de imprensa para comentar os conflitos com os controladores da Usiminas, da qual a CSN é a principal minoritária.